A Império Serrano está de volta à elite do Carnaval carioca. Crédito: RioTur
Deu a lógica que já se desenhava desde o hiato da folia, causado pelas restrições sociais contra a pandemia de Covid-19 e que tornou mais evidente no desfile. A Império Serrano venceu a Série Ouro e está de volta ao Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro. A apresentação do enredo “Mangangá” deu muito certo na avenida e ninguém seria capaz de apostar as fichas em outra campeã, mas a apuração não foi de 10 a 10. É festa na Serrinha de Madureira.
Logo no último quesito – mestre-sala e porta-bandeira – a mesa da escola na praça da Apoteose passou minutos de tensão com direito a uma nota 9.8, mas o alívio veio em seguida com o 10 que garantiu o título. Escola nove vezes campeã do Grupo Especial, a Império Serrano celebra 40 anos com a volta à elite. Na escola o sentimento de gratidão ao presidente Sandro Avelar é visível.
O presidente assumiu a escola logo após uma apresentação ruim em 2020, quando se sustentou na Série A (antiga Série Ouro), mas passou longe do acesso e um desfile muito ruim em 2019, quando não conseguiu alcançar nenhuma nota 10. Passada a tormenta, a escola está de volta à elite do Carnaval, de onde nunca deveria ter saído.
Além da Porto da Pedra que já era apontada como a grande candidata a tentar fazer sombra ao Império Serrano na Série Ouro, chama atenção a surpresa da apuração. Com um desfile bonito e o belíssimo samba-enredo “A Meia-Noite dos Tambores Silenciosos”, vencedor de Estandarte de Ouro, a Inocentes de Belford Roxo brigou no pelotão de cima e acabou em quarto lugar, perdendo no quesito de desempate para a União da Ilha.
Na outra ponta da tabela a tristeza de quem vai para a Série Prata e deixará de desfilar na Marquês de Sapucaí em 2023. Apesar dos especialistas chamarem atenção para os perigosos erros cometidos pela Unidos de Bangu na avenida, o rebaixamento veio para duas tradicionais escolas.
A Acadêmicos do Cubango se sustentava na Série A desde 2003 e é rebaixada com o samba-enredo “O Amor Preto Cura: Chica Xavier, a Mãe Baiana do Brasil”. Rebaixada com o samba-enredo “Axé, Milton Gonçalves! No Catupé da Santa Cruz”, a Acadêmicos de Santa Cruz figurou no Grupo Especial em 2003 e desde 1980 não disputava a terceira divisão do Carnaval carioca. As duas escolas desfilam na Intendente Magalhães em 2023.
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