Por Nelson Lopes
O ex-presidente da Alerj e secretário especial de assuntos federativos da presidência da República, André Ceciliano, será responsável por organizar o “Encontrão Nacional de Prefeitos”, que acontecerá em Brasília entre os dias 10 e 13 de fevereiro. A realização é uma espécie de “continuação” do elogiado trabalho já realizado das caravanas federativas, vistas desde 2023.
A diferença é que agora, em 2025, os prefeitos eleitos nas últimas eleições rumarão para Brasília para serem atendidos e apresentarem as suas demandas diretamente ao governo. São esperadas mais de 20 mil pessoas na capital federal, desde prefeitos, é claro, até vereadores e secretários. Todos os ministérios terão representantes para o atendimento dos chefes dos executivos municipais e até mesmo prefeitos da oposição estão convidados.
Ele voltou…
Ceciliano está de volta a Brasília depois de ter se licenciado, no segundo semestre do ano passado, para se dedicar à campanha vitoriosa do filho, Andrezinho Ceciliano, à prefeitura de Paracambi. O trabalho dele na Secretaria de Relações Institucionais, a SRI, também deve servir de impulsionador de votos no Rio, já que o ex-presidente da Alerj deve se candidatar a deputado federal em 2026 e, por isto, precisará de votos no seu estado de origem.
Homem de confiança do presidente Lula, Ceciliano é visto como um quadro de bom trânsito entre os petistas, por óbvio, mas capaz também de dialogar com bolsonaritas e membros do Centrão. É importante lembrar que ele presidiu a Alerj durante o auge do bolsonarismo, em 2018, e conseguiu pacificar a Casa.
Bancada fluminense no evento do 8/1
Não faltaram membros da política do Rio no evento que marcou os dois anos da invasão dos poderes em 8 de janeiro de 2023, realizado no Palácio do Planalto na última quarta-feira. Na lista de convidados, estavam nomes como a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e os deputados Benedita da Silva, Lindbergh Farias, Reimont e Tarcísio Motta. Presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, não compareceram ao evento.
O evento marcou a reintegração ao acervo da Presidência de 21 obras de arte danificadas durante a invasão e posteriormente restauradas por especialistas.
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