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Censo Inclusão RJ

Censo inédito para mapear pessoas com deficiência no Estado

Objetivo é direcionar políticas públicas com base em dados mais precisos.

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06 de dezembro de 2024
Sara Oliveira
Censo inédito para mapear pessoas com deficiência no Estado
O cadastro poderá ser feito pela pessoa com deficiência ou por um parente ou responsável legal. (Foto de banco de imagens)

O Estado do Rio de Janeiro deu início a um censo exclusivo para mapear pessoas com deficiência e melhorar a formulação de políticas públicas voltadas a essa população. A iniciativa foi oficializada na última terça-feira (3), coincidentemente no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, com a sanção da lei que cria o programa Censo Inclusão RJ.

De acordo com o governo estadual, o censo trará dados detalhados que permitirão uma aplicação mais eficiente dos recursos destinados às políticas inclusivas. A coleta será feita por meio de autodeclaração em um formato totalmente virtual, com a participação aberta a pessoas com deficiência, familiares ou responsáveis legais.

Como o censo será realizado

O processo será dividido em duas etapas. Na primeira, os participantes devem preencher um formulário básico com informações iniciais. Em seguida, um link será enviado para acessar a segunda etapa, onde será necessário responder a um questionário mais detalhado. Este segundo formulário abordará temas como condições habitacionais, acessibilidade, educação, saúde, renda, cultura, lazer e indicadores socioeconômicos e ambientais.

O governador Cláudio Castro destacou que o objetivo central do censo é traçar um perfil detalhado das pessoas com deficiência no estado, permitindo o mapeamento de suas necessidades específicas.

A Subsecretaria de Políticas Inclusivas, vinculada à Secretaria da Casa Civil, ficará responsável pela coordenação do programa. Um comitê formado por representantes de diversas entidades e órgãos estaduais monitorará o processo e proporá ações para garantir a eficácia das políticas públicas.

Para a ativista Roberta Maia, que é autista e mãe de uma filha autista, o censo representa um avanço significativo. “É fundamental ter dados reais para que as necessidades sejam atendidas de forma justa e eficiente”, afirmou. Os interessados podem participar do censo acessando o site oficial do programa.


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