Ocupação ampliada do Centro do Rio, com investimentos em bairros vizinhos, faz parte de projeto de cidade ideal. (Foto: Divulgação)
O Centro do Rio de Janeiro está no coração de um ambicioso projeto urbanístico que busca transformá-lo em uma “cidade ideal”. A proposta se apoia no conceito de cidades compactas e multifuncionais, onde, em um raio de 1 km, moradores podem acessar lazer, trabalho, moradia, educação e entretenimento. A ideia tem sido defendida por Sydnei Menezes, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), como um modelo viável para revitalizar a região.
De acordo com Menezes, o Centro já possui uma infraestrutura consolidada, com acesso a diferentes modais de transporte, serviços e equipamentos urbanos. No entanto, o que falta para completar essa equação são pessoas vivendo na região. A ocupação populacional tem sido o foco de políticas públicas e incentivos da Prefeitura, incluindo a oferta de benefícios para a construção de prédios residenciais.
A transformação do Centro carioca começou há cerca de uma década, com a derrubada do Elevado da Perimetral e os investimentos na Região Portuária, dentro do projeto Porto Maravilha. A revitalização trouxe marcos como o Museu do Amanhã, o Boulevard Olímpico e o Museu de Arte do Rio, consolidando o local como um polo turístico. Agora, o objetivo é expandir essa vitalidade urbana para além dos dias úteis e horários comerciais, alcançando também bairros vizinhos, como Praça da Bandeira, São Cristóvão, Gamboa e Catumbi.
Menezes destaca que, para viabilizar o conceito de “cidades ideais”, é essencial planejar a ocupação de maneira ordenada e adaptada às demandas locais. “No caso do Centro do Rio, a densidade planejada é fundamental para garantir a funcionalidade do espaço. Precisamos de edificações versáteis, com apartamentos de diferentes tamanhos, que atendam desde jovens solteiros até famílias”, explica.
Os desafios de transformar o Centro em uma área habitada e dinâmica estão no radar das autoridades e dos investidores, mas os ganhos potenciais são expressivos. Para Menezes, o modelo tem tudo para atrair um novo perfil de moradores e promover um reequilíbrio populacional que pode se estender a outras regiões do Rio de Janeiro.
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