Economia

Cesta básica fica mais barata no Rio de Janeiro em novembro

O custo da cesta básica de alimentos caiu em 24 das 27 capitais brasileiras em novembro, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada na última terça-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No Rio de Janeiro, a redução foi de 2,17% em relação a outubro, fazendo com que o valor da cesta chegasse a R$783,96.

Na capital fluminense, oito dos 13 produtos pesquisados registraram queda no preço médio: tomate (-22,72%), batata (-8,59%), arroz agulhinha (-3,98%), leite integral (-3,29%), farinha de trigo (-2,18%), café em pó (-1,71%), manteiga (-1,07%) e açúcar refinado (-0,89%). O feijão preto manteve estabilidade. Por outro lado, quatro itens tiveram aumento: óleo de soja (3,11%), carne bovina de primeira (1,07%), pão francês (0,71%) e banana (0,33%).

Desempenho acumulado no Rio e cenário nacional dos produtos da cesta básica

No acumulado do ano, entre dezembro de 2024 e novembro de 2025, sete produtos da cesta básica apresentaram queda no Rio de Janeiro, com destaque para feijão preto (-37,48%), arroz agulhinha (-28,57%) e batata (-22,14%). Nos últimos 12 meses, também houve recuo em sete itens, incluindo batata (-48,32%) e feijão preto (-38,39%).

No cenário nacional, a cesta básica ficou mais barata entre outubro e novembro em 24 capitais, com maior redução em Macapá (-5,28%), Porto Alegre (-4,10%) e Maceió (-3,51%). No acumulado anual, nove capitais registraram queda, com Brasília liderando (-5,35%).

Entre os produtos, o arroz agulhinha teve baixa em todas as 27 capitais, com variações entre -10,27% (Brasília) e -0,34% (Palmas). O tomate também caiu em 26 capitais; apenas Rio Branco registrou alta (0,11%). O açúcar apresentou recuo em 24 cidades, influenciado pela safra e pelos preços internacionais. Já o leite integral ficou mais barato em 24 capitais, reflexo do excesso de oferta e do aumento das importações.

Segundo Conab e Dieese, a ampliação da coleta de preços para 27 capitais em 2025 reforça as políticas nacionais de segurança alimentar e abastecimento. Os dados completos passaram a ser divulgados a partir de agosto deste ano.


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