Na segunda-feira (18), a cidade de Volta Redonda, no Sul Fluminense, entrou para o seleto grupo de cidades brasileiras que utilizam tecnologia robótica em cirurgias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os primeiros procedimentos foram realizados no Hospital da FOA (H.FOA), localizado no bairro Jardim Amália, por meio de um contrato firmado entre Prefeitura de Volta Redonda e a unidade hospitalar, gerida pelo UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda).
Os pacientes, de 30 e 50 anos, foram submetidos a cirurgias de hérnias complexas, conduzidas pelo cirurgião Heitor Santos, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hérnia. O equipamento utilizado, avaliado em R$ 11 milhões, possui quatro braços robóticos manipulados pelo médico em um cockpit. A tecnologia possibilita precisão cirúrgica e, em casos excepcionais, pode ser operada remotamente.
O contrato entre a prefeitura e o H.FOA prevê 135 cirurgias robóticas para pacientes da rede pública, incluindo casos de hérnias complexas, câncer de próstata e endometriose. Além disso, o acordo contempla mais de 3,7 mil cirurgias tradicionais e milhares de consultas e exames.
O uso do robô traz vantagens como incisões menores, redução do risco de infecções, recuperação mais rápida e menor tempo de internação. “A importância dessa parceria com a Prefeitura de Volta Redonda é que nós estamos proporcionando o retorno desses pacientes à sua vida ativa, de modo que essa cirurgia, feita de forma minimamente invasiva, permite um retorno muito mais rápido para o seu cotidiano normal. Além disso, existe uma garantia muito maior de resultado a curto, médio e longo prazo, impedindo que esses pacientes, que muitas vezes em sua maioria foi operado mais de uma vez, tenha agora o seu tratamento definitivo e sem recidiva da doença”, esclareceu o médico cirurgião, Heitor Santos.
Para o prefeito Antonio Francisco Neto, o projeto representa um avanço significativo para a saúde pública da cidade. “Estamos reduzindo o tempo de espera e aumentando a segurança e o conforto dos pacientes. Volta Redonda segue como referência em saúde, com investimentos que vão desde cirurgias de catarata, que já somam quase 20 mil desde 2021, até o planejamento das primeiras cirurgias de transplante de coração pelo SUS em 2025, no Hospital da Unimed.”
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