O deputado Renan Jordy (PL) quer instituir multas por porte e consumo de drogas ilícitas em espaços públicos no Estado do Rio de Janeiro. Como argumento, o deputado diz que o consumo de drogas em locais públicos gera ambientes inseguros e prejudica o bem-estar dos outros frequentadores, além de desvalorizar áreas comerciais e residenciais.
Prioridade ao mandato
O deputado Thiago Rangel (PMB) retirou sua pré-candidatura à prefeitura de Campos. Ele alega que vai priorizar o seu mandato na Alerj. “Nossa cidade possui apenas três deputados estaduais eleitos e eu, sem dúvida, tenho me dedicado em ser o mais atuante e presente em nossa cidade. Afinal, nós precisamos de representantes comprometidos no estado, defendendo os interesses da nossa gente”, afirmou o parlamentar em uma publicação em suas redes sociais.
De olho no voto dos católicos
Foi uma articulação do presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (União), a chapa para concorrer à prefeitura do Rio tendo o deputado Rodrigo Amorim (União), como candidato a prefeito e o deputado Fred Pacheco (PMN) como candidato a vice. Pacheco é ligado à Igreja Católica e pretende atrair os votos desse segmento. Amorim diz que vai defender as bandeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo não sendo apoiado oficialmente por ele, que tem o delegado Ramagem como candidato.
Volta da CPI
Com o fim do recesso parlamentar, a CPI que investiga irregularidades nos planos de saúde de pessoas com deficiência retoma suas atividades. Os membros da CPI tinham estabelecido o final de julho para que as operadoras dos planos de saúde enviassem informações sobre lucros e atendimentos. Uma reunião da comissão será marcada para os próximos dias.
Jovens senadores
O Senado diplomou e deu posse a 27 jovens senadores da edição 2024 do programa da Casa voltado a estudantes do ensino médio de todo o país. Os participantes — um de cada estado e do Distrito Federal — venceram um concurso de redação. O Programa Jovem Senador é realizado anualmente com estudantes de até 19 anos do ensino médio das escolas públicas estaduais e do Distrito Federal.
Medo das ruas
“De 2018 para cá não podemos mais sair sozinhos na rua por causa da agressividade e alguns trogloditas. O país mudou. O mundo passou a ser assim”, de Luís Roberto Barroso (STF), sobre julgamentos contrários à Lava Jato.
Anulação
“O Supremo anulou processo contra um dirigente de empresa que tinha desviado milhões. Também acho que isso atrapalhou o enfrentamento à corrupção”, de Luís Roberto Barroso (STF), sobre sentenças anuladas pela Corte.
Atas eleitorais, o mistério
Países como o Brasil, cujos dirigentes poupam a ditadura venezuelana e tipos como o secretário-geral da ONU, António Guterres, velho ativista do Partido Socialista português, justificam sua atitude, diante da evidência de fraude na eleição de domingo: “Aguardarmos a divulgação das atas eleitorais” (são chamados assim os boletins das urnas em Portugal). O tempo que ganham, fabricam as atas com números da fraude. Nicolás Maduro prometeu divulgá-las hoje, tempo suficiente para produzi-las à vontade.
Igual ao Sérgio Moro?
O senador Eduardo Girão (Novo), que vai disputar a prefeitura de Fortaleza, já tem seu candidato a ‘Sérgio Moro’. Girão teria convidado o ex-procurador Deltan Dallagnol para integrar sua gestão. Seria um cargo voltado à segurança pública, apesar de o assunto ser do governo do Estado. No máximo, poderia chefiar a Guarda Municipal. Girão, ultra-bolsonarista, quer usar Dallagnol para galvanizar apoio do eleitorado conservador.
Amigo de fé, irmão camarada
O presidente do PP, senador Ciro Nogueira, avisou que o ministro Mauro Vieira (ainda Relações Internacionais) será convocado para explicar a acovardada posição do Brasil sobre a Venezuela. Já a senadora Tereza Cristina (PP-MT) preferiu convocar o ex-diplomata Celso Amorim. “É coisa de amigo”, é o que acha o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), após Lula passar pano para Nicolás Maduro e sugerir que o ditador venezuelano foi eleito legitimamente”.
Dois políticos com ódio
O Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o seu Vice, Thiago Pampolha, estão se odiando, não se falam e quando falam é tiro, porrada e bomba. O governador deixou de ir para Bariloche com a família esta semana para não deixar seu vice assumir e assinar o que não devia. Cruz credo.
Escandalosa e Espalhafatosa
Para o deputado federal Alberto Fraga (PL-DF), a primeira-dama Janja da Silva é “espalhafatosa” e constrange os brasileiros quando se utiliza da condição de mulher do presidente para “dar carteirada”. Ele cita a exigência de que ela deveria ter as mesmas honrarias de chefe de Estado em Paris, apesar de não ter cargo no governo. “É vergonhoso e lamentável tudo isso”. Fraga foi amigo por 40 anos de Jair Bolsonaro, brigou com ele e quase vira ministro da Segurança Pública. É presidente da Frente Parlamentar de Segurança Pública. E encerra: “Essa senhora é escandalosa, gosta de aparecer”.
IBS no Supremo
“Vai ser a maior judicialização que já se viu no mundo quando esse IBS (ISS e ICMS unidos) começar a funcionar. Nós vamos ter os 5.568 municípios e 26 estados, mais o DF, com ações no Supremo”, de Ronaldo Caiado, governador de Goiás e pré-presidenciável.
Sem conta no banco
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva revela que um em cada três brasileiros com mais de 16 anos não possui conta bancária. São 45 milhões de pessoas, universo composto por mulheres (59%) e negros (69%), dos quais 39% vivem no Nordeste. É nesse grupo social que os “vagalumes” ora iluminam, ora escurecem a vida das pessoas (menor custo do empréstimo, possibilidade de pagamento com bens variados – carros, móveis e até eletrodomésticos e antecipação salarial).
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A coluna Capital Político é escrita por Sidnei Domingues, jornalista, advogado e apresentador de TV e Sérgio Braga, jornalista e colunista político.
