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Val Ceasa presidirá três CPIs na Alerj

O destaque da coluna Capital Político desta semana é a formação das presidências das Comissões Parlamentares de Inquérito da Alerj.

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16 de fevereiro de 2023
Val Ceasa presidirá três CPIs na Alerj
O deputado Val Ceasa (Patriota) vai presidir três CPIs na Alerj.

O deputado Val Ceasa (Patriota) vai presidir três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) logo depois do carnaval na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). As três foram solicitadas por ele e o Regimento Interno da Casa diz que cabe ao autor do pedido presidir a comissão. Na primeira reunião da CPI define-se quem será o relator.


Irregularidades nos hidrômetros

Uma das CPIs presididas por Val Ceasa será a primeira da Alerj a investigar as novas concessionárias de distribuição de água, depois da privatização da Cedae. O deputado quer investigar as denúncias de irregularidades na medição e instalação dos hidrômetros.


Enchentes

Outra CPI presidida por Val Ceasa vai investigar as constantes causas de enchentes no estado e propor soluções para o problema.


Internet

A terceira CPI solicitada por Val Ceasa vai investigar as irregularidades nos serviços prestados de Internet e os prejuízos causados aos consumidores pelas operadoras.


Mais um suplente assume na Alerj

Marcelo Dino (União) tomou posse no cargo de deputado estadual no início da semana.

Marcelo Dino (União) tomou posse no cargo de deputado estadual no início da semana. Ele substitui o deputado Bruno Dauaire, que se licenciou para assumir a Secretaria Estadual de Habitação. Dino foi deputado na Legislatura passada, tendo sido eleito com 25 mil votos. Em 2020, Dino concorreu à Prefeitura de Duque de Caxias, onde mora, e ficou em segundo lugar.


Bem longe

 “Que o PT e o Lula não queiram a ex-presidente por perto era sabido. Mas enviá-la a Xangai com tantas boquinhas mais próximas, chega a ser cruel”, de Aécio Neves (PSDB-MG), sobre o novo emprego de Dilma no “Banco dos Brics”.


Sem retorno

O salário que Dilma poderá ganhar no “Banco dos Brics” com mordomias e outros penduricalhos, pode chegar a R$ 290 mil por mês. A instituição financeira, agora chamada de Novo Banco de Desenvolvimento (África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia), tem uma carteira que soma R$ 32,8 bilhões financiados em 96 projetos pelo mundo. Os US$ 4 milhões por ano pagos em salários e benefícios a seis postos de chefia (incluindo presidência) significaria para cada um US$ 55,5 por mês, equivalente a R$ 290 mil.


Mulheres na fila do Supremo

Cristiano Zanin, advogado de Lula durante os últimos anos, começa a achar que sua indicação para a sucessão de Rosa Weber no STF, em outubro, está ameaçada. O presidente está sendo pressionado a indicar uma mulher para substituí-la no Supremo. E a lista de cotadas tende a aumentar: já constam dele a desembargadora Simone Schreiber (TRF da 2ª Região, no Rio), a jurista Caroline Proner e a criminalista Dora Cavalcanti. Para sua vaga (maio), Ricardo Lewandowski está indicando nomes para Lula.


Ele vai de táxi

O ex-presidente Jair Bolsonaro ainda não pediu oficialmente os dois carros a que têm direito em sua nova posição fora do poder. Em Orlando, nos EUA, quando necessita de transporte, ele chama um táxi de lá.


Ela pede um Uber

Já quem está aprendendo a andar de Uber quando precisa se locomover é a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. No jantar (antes da derrota) para Rogério Marinho, que disputava a presidência do Senado, ela estava sem carro e avisou que teria de pedir um Uber. O também derrotado Walter Braga Neto é que lhe deu carona.


Pois é assim

“Justiça decide soltar Sérgio Cabral, que agora está livre para andar nas ruas do RJ, apesar de condenado a mais de 400 anos de prisão. O Brasil não aguenta mais”, do deputado federal Deltan Dallagnol (ex-procurador da Lava Jato), depois de decisão dos desembargadores do TRF-2.


Fiasco diplomático

Fontes da Casa Branca dizem que o encontro entre Lula e Joe Biden foi a mais inútil visita de um Chefe de Estado ao USA. Durou menos de 40 minutos e não houve nota conjunta, coletiva para a imprensa e qualquer acordo firmado.


A coluna Capital Político é escrita por Sidnei Domingues, jornalista, advogado e apresentador de TV e Sérgio Braga, jornalista e colunista político.