Por Nelson Lopes
Com 2024 chegando ao fim, é necessário lembrar alguns dos feitos da bancada fluminense no Congresso. Os senadores do Rio estiveram à frente de projetos importantes: Romário foi relator da relevante CPI das Bets, que apurou irregularidades em esquemas de apostas no futebol brasileiro. Carlos Portinho seguiu como um dos parlamentares mais relevantes do Congresso, propondo emendas em projetos relevantes e negociando termos do Propag, projeto aprovado e que visa tirar o Rio do caos financeiro. Flávio Bolsonaro, por carregar o sobrenome, exerce a oposição e dita os rumos da direita.
Na Câmara, Luizinho foi relator do Propag, Pedro Paulo relatou o projeto de lei que versa sobre a taxação de offshores e Marcelo Crivella foi o autor da PEC das Igrejas, que assegura imunidade tributária a templos religiosos. Decana da Casa, Benedita da Silva relatou o PL que instituiu a política nacional de cuidados.
Se 2024 teve protagonismo da bancada do Rio, pode-se esperar um 2025 ainda mais promissor. Altineu Côrtes, do PL, deve ser o próximo vice-presidente da Câmara e, com isto, vice-presidente do Congresso, como um todo. Dr. Luizinho, do PP, seguirá na liderança do partido na Casa e por ser um homem de confiança de Arthur Lira, deve ter papel decisivo no Congresso no ano que vem, já sob a presidência de Hugo Motta.
Sóstenes Cavalcante será o líder do PL, partido de Jair Bolsonaro e que é dono da maior bancada do Congresso. Já no Senado, Flávio Bolsonaro comandará os trabalhos de direita neste ano, que antecede a eleição presidencial de 2026. Otoni de Paula ainda tenta comandar a relevante bancada evangélica da Casa. E espera-se que Pedro Paulo se consolide ainda mais como liderança do PSD na Câmara, responsável pelo projeto eleitoral do partido para 2026.
Com tantos feitos, também houve momentos de baixa. Chiquinho Brazão deve ser cassado no ano que vem por envolvimento no assassinato de Marielle Franco. Desde que ele foi preso, em abril, o Conselho de Ética tem se dedicado ao tema. Glauber Braga também está na mira de um processo do mesmo tipo por ter agredido um militante do MBL dentro do Congresso. Os dois únicos parlamentares em todo o Brasil, em vias de serem cassados, são do Rio…
Os dois deputados se dizem inocentes.
O ano acabou e a fatura chegou. Afastado da vida de parlamentar e preso desde março, o deputado Chiquinho Brazão custou R$ 1,24 milhão aos cofres públicos neste ano. Caro, não acham? Mentor do assassinato da vereadora Marielle Franco, ele só terá a sua cassação julgada no ano que vem pela Câmara dos Deputados. Até lá, segue gerando despesas, já que seu gabinete permanece empregando pessoas. Entre pessoal de gabinete e outros gastos, ele ainda custa R$ 123 mil mensais, em média.
Brazão ainda tem reservado para si um imóvel funcional em Brasília e emprega 24 pessoas, além de ter uma remuneração bruta de R$ 44 mil. Neste ano, a Câmara registrou um único discurso dele em plenário, ainda em fevereiro. Detido desde então, ele tem 73 ausências não justificadas, o que onera o seu salário. E se considerarmos que ele só será julgado depois de fevereiro, esse custo tende a aumentar bastante. E saiu do seu bolso, caro contribuinte…
Quer receber esta e outras notícias diretamente no seu Whatsapp? Entre no nosso canal. Clique aqui.
*Por Paulo Marinho Li Bernardo Mello Franco (22/12) e Merval Pereira (24/12), em O Globo,…
Para celebrar o ano novo, o Xerelete Bar, em Búzios, na Região dos Lagos, vai…
Baroninho e Paulo Bonamigo são craques contemporâneos do nosso futebol. Marcaram época nos anos 1980…
A cidade de Rio das Ostras, na Região dos Lagos, será palco neste sábado (28)…
A prefeitura da capital fluminense apresentou na quinta-feira (26) o planejamento operacional para o Réveillon…
*Por Flávio Cure A Doença de Chagas é uma infecção parasitária que pode causar problemas…