Por Nelson Lopes
Candidatos a prefeito e vereador do Rio se preocupam com a falta de perspectiva de ter o presidente Lula no estado. A aliados, o presidente já afirmou que o Rio está longe de ser a sua prioridade nesta disputa eleitoral e não tem qualquer agenda ou viagem programada para impulsionar as campanhas.
Em contraponto, Bolsonaro já realizou uma série de agendas em sua última visita ao Rio em julho, quando catapultou as campanhas da direita, e já prepara uma segunda vinda.
A presença de Lula no Rio seria fundamental, por exemplo, para a campanha de Matheus do Waguinho, em Belford Roxo, e Tunhinho da Padaria, afilhado político de Lindbergh Farias, em Nova Iguaçu. Zito também espera avidamente por uma eventual ida de Lula à Baixada Fluminense, já que é candidato em Duque de Caxias. Um palanque com Lula é esperado pelos candidatos a vereador na capital, onde Eduardo Paes tem o apoio do presidente. Tem quem diga que esse distanciamento é reflexo do fato de Eduardo Paes não ter dado a vice da capital a um petista…
Pezão de volta ao jogo
Lembra do governador Luiz Fernando Pezão? Ele, que foi apoiado por Sérgio Cabral, terminou seu mandato preso, e jurou nunca mais concorrer a um cargo público, está de volta às urnas. Isso mesmo. O ex-todo-poderoso governador, dessa vez, é candidato à prefeitura de Piraí, a sua cidade natal. É claro que em seu reduto, ele “deita e rola”.
Pezão lidera com larga vantagem a corrida pela prefeitura de Piraí, de acordo com pesquisa do Instituto Ipec (ex-Ibope). Com 54% das intenções de votos, ele abriu 25 pontos de vantagem sobre Arthur Tutuca (PRD), que tem 29%. Aqueles que declaram votar em branco ou anular o voto somam 7% e 10% estão indecisos.
Taxistas do Rio beneficiados em Brasília
Relator do Programa Acredita, um pacote de medidas para estimular o crédito a beneficiários do Bolsa Família, microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas empresas, o deputado fluminense Dr. Luizinho incluiu os taxistas autônomos como beneficiários do programa, com a criação de uma linha de crédito específica para financiar a aquisição de veículos movidos por combustíveis fósseis e energia renovável.
Luizinho é um “homem forte” do presidente da Câmara, Arthur Lira, e é conhecido pelo bom trânsito em Brasília. Tem quem diga que ele ainda será o presidente da Casa um dia….
Castro faz a diferença na negociação
A repactuação da dívida dos estados com a União, senador Davi Alcolumbre (União-AP), fez mudanças no texto. A mudança aconteceu após uma ampla negociação que contou com a participação do governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), que passou a terça-feira em Brasília, discutindo a proposta.
Atualmente, o estoque da dívida do Estado do Rio de Janeiro é de R$ 196 bilhões, sendo R$ 164 bilhões relativos a débitos com a União e R$ 31 bilhões de contratos garantidos por ela. Atualmente, os juros da dívida estão fixados no IPCA, que é a inflação oficial do país, e mais 4%. No parecer, Alcolumbre definiu que 1% dos juros seja revertido para um fundo de equalização, que irá contemplar todos os estados, incluindo os que não possuem débitos com a União.
Tá aí uma notícia boa pros cofres do Rio…
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