O Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRC-RJ) realizou apuração e constatou que o empresário Wanderson Moraes Coutinho, investigado pela Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público, na Operação Crédito Podre, por suspeita de estelionato, não é habilitado como profissional da contabilidade e não possui registro ativo no CRC-RJ.
As empresas investigadas, pertencentes ao grupo WMC, também não possuem aval para
exercer nenhuma atividade contábil. De acordo com as investigações, o suspeito se passava por profissional da contabilidade para conquistar a confiança e captar clientes devedores do Fisco, oferecendo um serviço de compensação de tributos administrativos.
Na tarde de segunda-feira (19), foram realizadas diligências nas empresas mencionadas na reportagem exibida no Fantástico. Em investigação ainda em curso, o CRC-RJ apura se existem profissionais da Contabilidade envolvidos nas fraudes.
Como um alerta para a sociedade, o CRC-RJ orienta sobre a possibilidade de consulta do registro profissional no portal do conselho (www.crcrj.org.br), com o objetivo de checar se o prestador de serviço se trata de um profissional da contabilidade registrado e habilitado. Tal ação permite que as irregularidades sejam mapeadas e a fiscalização atue de forma efetiva, aprimorando o exercício profissional.
Levantamento em parceria com a Receita Federal Para coibir a ilegalidade de empresas que prestam serviços contábeis, o CRC-RJ tem feito convênio com diversos órgãos, como Receita Federal, Secretaria de Estado de Fazenda e Junta Comercial. Através desses convênios, o conselho apurou que, no estado do Rio, mais de três mil empresas prestam serviços contábeis de maneira irregular.
Tais empresas estão sendo notificadas e investigadas pelo órgão. Ainda há a articulação do projeto de lei 2279/2022, que prevê cadastro compulsório do responsável técnico contábil na base de dados da Receita Federal do Brasil.
“A contabilidade é uma área estratégica e que exige extrema confiança por parte dos empresários. Além da entrega de obrigações principais e acessórias, a informação técnica para embasar a tomada de decisão é o maior bem que um profissional contábil registrado, atualizado e capacitado tecnicamente pode trazer para a empresa. Por isso, a recomendação é: verifique se o seu contador é registrado no Conselho. Não confie seu patrimônio a um leigo”, pontua Samir Nehme, presidente do CRC-RJ.
A Coluna Conexão Contábil é produzida com material enviado pelo Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro.
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