O comércio carioca defende o retorno do horário de verão. Isto porque a mudança temporária pode aumentar as vendas em até 4%, principalmente nas lojas de rua da capital fluminense. A estimativa é do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de (SindilojasRio).
Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, a medida é considerada positiva porque, com o dia ainda claro, as pessoas tendem a percorrer mais as lojas, sobretudo os estabelecimentos que ficam próximos aos locais de trabalho.
“Em 2018 ultimo ano do horário de verão, as vendas cresceram 3,5% e colaboraram bastante para o desempenho do setor no segundo semestre”, explicou o dirigente lojista.
Gonçalves acrescenta que o Rio de Janeiro tem como característica ser uma cidade em que os dias claros e quentes sobressaem, o que estimula as pessoas a consumirem mais. Ele explica que entre os segmentos que mais se beneficiam são a venda de roupas e de ar-condicionado e ventiladores.
“Além disso o horário de verão também beneficia e aumenta o movimento dos bares e restaurantes e, consequentemente, o turismo de maneira geral. Por tudo isso defendemos a volta do horário de verão como um grande estimulador de vendas”, conclui Aldo Gonçalves.
Comércio carioca deve contratar mais no fim do ano
Embora o retorno do horário de verão ainda seja um ponto em discussão no governo, o comércio carioca se prepara para as festas de fim de ano. Pesquisa do CDLRio e do SindilojasRio dá conta de que os lojistas devem contratar cerca de 12 mil funcionários temporários neste ano, sendo um aumento de 2 mil trabalhadores em comparação com o fim do ano passado.
A sondagem mostrou que que, das 300 empresas consultadas, 55% pretendem contratar para esse período; 30% estão indecisos se vão ou não admitir; 10% não contratarão; e 50% pensam em pagar horas extras se for necessário.
Além disso, dos entrevistados, 15% revelaram que já contrataram e 85% devem contratar entre outubro e novembro.
Do total de vagas, 45% representam o primeiro emprego; a faixa etária predominante é entre 18 a 35 anos; 65% dos contratados serão para ocupar as vagas de vendedores, 10% para operadores de caixa, 15% para estoquistas, 5% para supervisores e 5% para auxiliar de estoque, entregador e ajudante, conforme releva a pesquisa sobre o fim de ano do comércio carioca.