O comércio da Cidade do Rio de Janeiro projeta um crescimento de 3% nas vendas para o Dia dos Namorados deste ano em relação a 2024. A estimativa é resultado de uma pesquisa realizada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), que ouviu 250 lojistas entre os dias 19 e 24 de maio.
A data, considerada a terceira mais importante para o setor varejista, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães, movimenta o mercado não apenas pela sua força comercial, mas também pelo apelo emocional. Para os lojistas, o diferencial está na capacidade de transformar o ato de compra em uma experiência afetiva, marcada pelo desejo de surpreender e demonstrar carinho.
Entre os itens mais procurados estão agasalhos, roupas esportivas, tênis, bolsas, joias e bijuterias, perfumes, lingerie, celulares, produtos de beleza e flores. O valor médio dos presentes deve se manter entre R$150,00 e R$180,00, com o cartão de crédito parcelado sendo a principal forma de pagamento, seguido por débito, Pix, crediário e dinheiro.
Regiões com maior expectativa de crescimento do comércio
As regiões com maior expectativa de crescimento nas vendas são a Zona Norte (+28%), o Centro (+26%), a Zona Sul (+24%) e a Zona Oeste (+22%). A pesquisa também destaca que a inflação mais controlada no Estado — 2,17% nos quatro primeiros meses de 2025, contra 2,48% no Brasil — pode favorecer o consumo local.
Os aumentos de preços em produtos típicos da data, como roupas femininas (2,31%) e perfumes (4,53%), ainda são considerados moderados. Nos serviços, cinema, teatro e alimentação fora do lar apresentaram variações acima da média, mas não a ponto de afastar o consumidor.
Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, é fundamental que o comércio esteja atento às oportunidades. “Estamos certos de que planejamento e estratégias de vendas, descontos, facilidades de pagamento, kits, ambiente da loja, qualidade do atendimento, entre outras ações, serão iniciativas para atrair clientes num contexto de relativo resfriamento da economia”, afirmou.
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