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Coluna

Como tirar o governo de Paes?

O destaque da coluna desta semana é a dúvida da estratégia da direita fluminense em relação à corrida ao Palácio Guanabara em 2026

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19 de setembro de 2025
Como tirar o governo de Paes?
O prefeito do Rio, Eduardo Paes

Por Nelson Lopes

A dúvida no bolsonarismo é muito clara: como tirar o governo do Rio das mãos de Eduardo Paes, nas eleições do ano que vem? Não por acaso, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, admitiu a dificuldade em evento nesta semana. Mas, com isso, acenou para uma possível composição, na qual o PL não lançaria candidato e teria o cabeça de chapa para a prefeitura em 2030. É mole?

Bolsonaro e Paes já teceram elogios, um ao outro, no passado. O PL aguarda até novembro, mês tido como limite para que Washington Reis tente a reversão da sua inelegibilidade, para lançá-lo. Mas, o fato é que nesse momento, a oposição ao governo Lula não tem um nome engatilhado para tentar a sucessão de Cláudio Castro.


Como Paes mudou as regras do IBS

Quem viu o prefeito do Rio, Eduardo Paes, em imagem publicada com a bancada do PSD no gabinete do deputado Pedro Paulo, na Câmara, não imaginou como ele foi decisivo nesta semana para mudar os rumos da votação sobre Reforma Tributária no Senado. Paes alterou um percentual significativo que se Comitê Gestor do IBS, durante votação do Projeto de Lei Complementar da Reforma Tributária, aprovada na CCJ do Senado.

Em Brasília, ele pediu a redução do percentual mínimo para entidades municipais na eleição do Comitê Gestor do IBS, de 40% para 30%. O relator do texto, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), acatou o pedido. 


Lindbergh contra bolsonarista

O deputado Lindbergh Farias protocolou um pedido à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para abertura de processo disciplinar contra o deputado Coronel Chrisóstomo por quebra de decoro parlamentar. O motivo foi a publicação, em sua conta no Instagram, de um vídeo manipulado por inteligência artificial, em que distorce a imagem do parlamentar para simular expressões faciais falsas e ridicularizá-lo publicamente.

Na representação, Lindbergh afirma que, além da quebra de decoro parlamentar, a conduta pode configurar crime de injúria e gerar responsabilidade civil por dano moral, e o mais grave: abrir um precedente gravíssimo de uso de deepfakes dentro do Parlamento.


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