Mesmo com preços em alta, consumidores mantêm otimismo com a ceia de Natal, aponta pesquisa. (Foto do Freepik/timolina)
Apesar da alta de preços registrada no fim de ano, consumidores seguem otimistas em relação à ceia de Natal. É o que indica pesquisa realizada pelo Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), que ouviu 250 consumidores que buscaram os postos do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) na primeira semana de dezembro.
De acordo com o levantamento, 72% dos entrevistados afirmaram que a ceia deste ano será mais modesta, enquanto 20% disseram que manterão o mesmo padrão de anos anteriores e 6% pretendem fazer uma ceia mais farta. O aumento dos preços dos alimentos, o desemprego e a queda da renda familiar foram apontados como os principais fatores para a redução no consumo.
Mesmo diante desse cenário, 71% dos consumidores pretendem gastar até R$ 250 com a ceia de Natal; 25% planejam despesas entre R$ 300 e R$ 400; e 4% estimam gastar acima de R$ 450. A forma de pagamento mais citada foi o cartão de crédito parcelado, escolhido por 70% dos entrevistados, seguido pelo cartão alimentação (24%) e pagamento à vista (6%).
Entre os produtos mais mencionados para compor a ceia estão peru, chester ou frango (50%), lombo ou pernil (25%), bacalhau (8%), frutas (6%) e bebidas como vinho, cerveja ou refrigerante (10%). Considerando gastos com ceia e presentes, 75% dos entrevistados afirmaram que pretendem comprometer até 15% da renda familiar.
A pesquisa também mostrou que 50% dos consumidores pretendem utilizar principalmente o cartão de crédito nas compras de fim de ano, enquanto 20% devem combinar cartão e vale-alimentação. Cerca de 10% afirmaram que não pretendem se endividar, optando por pagamentos à vista, no débito, via PIX ou em dinheiro.
Outro levantamento do CDLRio e do SindilojasRio ouviu 250 comerciantes da capital fluminense para avaliar os efeitos da Black Friday sobre as vendas de Natal. Para 60% dos lojistas, a movimentação em torno da data promocional não gerou impactos significativos nas vendas de dezembro, embora reconheçam que a Black Friday deixou de se concentrar em um único dia e passou a se estender por todo o mês de novembro.
Já 40% dos comerciantes avaliam que a Black Friday vem ocupando um espaço cada vez maior no orçamento dos consumidores, o que favorece as vendas em novembro e pode reduzir parcialmente o desempenho de dezembro.
Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, essa mudança de comportamento não causa preocupação no momento. Ele destaca que, desde 2010, o faturamento de fim de ano passou a ser dividido entre novembro e dezembro, com consumidores antecipando compras natalinas durante as promoções. Para ele, o Natal mantém seu papel central como momento de celebração familiar, enquanto o comércio precisa se adaptar às variações do mercado, investindo em estratégias de vendas, inovação, marketing e facilidades de pagamento para atrair os clientes.
Com a circulação do décimo-terceiro salário, a expectativa do setor é que o consumo seja estimulado, exigindo criatividade dos lojistas para garantir bons resultados no período.
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