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Coluna

Deputado quer criação do Banco de Sangue Itinerante

A coluna Capital Político desta semana destaca a ideia do deputado Munir Neto que pode ser uma mão na roda para o Hemorio.

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07 de setembro de 2023
Deputado quer criação do Banco de Sangue Itinerante
Deputado Munir Neto (PSD)

Para aumentar o número de doadores de sangue, o deputado Munir Neto (PSD) defende a criação do Programa Banco de Sangue Itinerante, que ele mesmo batizou de Homóvel, em uma alusão ao Hemorio. Pela proposta, a unidade iria a bairros e cidades onde não há locais fixos para a coleta de sangue, ampliando o número de doadores.


Redução da idade penal

Uma Frente Parlamentar em defesa da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos pode ser formada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A proposta é defendida pelo deputado Rodrigo Amorim (PTB).


Apoio

Além de Amorim, a Frente Parlamentar já conta com o apoio dos deputados Thiago Gagliasso, Anderson Moraes, Márcio Gualberto, Índia Armelau, Carlinhos BNH, Filippe Poubel, Alan Lopes e Marcelo Dino.


Total de oito anos

O ex-juiz Sérgio Moro tem confidenciado a aliados que está certo de que não perderá seu mandato de oito anos no Senado para o qual foi eleito. Moro teria uma carta escondida na manga. Na condição de juiz, teria tido acesso a informações de autoridades e, para ele, isso garantiria sua sobrevida no Senado. Se alguém lhe perguntar qualquer coisa sobre essa certeza, o senador dirá que desconhece essa história.


123 Milhas vai mudar de nome, 171 Milhas

A 123 Milhas não pagou as indenizações e demais encargos das centenas de colaboradores demitidos nos últimos dias. Os trabalhadores dispensados não têm recebido nem mesmo uma previsão para quitação dos valores e podem ser jogados no balaio de recuperação judicial.


Gastos com publicidade

A área de marketing da 123 Milhas foi a mais dizimada com 25 demissões em uma semana. Nos últimos anos, a 123 Milhas tornou-se uma máquina de marketing, chegando a gastar em publicidade, em 2022, mais de R$ 1,1 bilhão (foi a segunda maior anunciante do país no ano passado).


Haddad não vai pegar os “Muito ricos”

Analistas estão apostando que o governo pode não ver a cor do dinheiro sonhado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao resolver taxar os Fundos Exclusivos dos “muito ricos”. Nessa área, há muito dinheiro de previdência privada, inclusive de grandes bancos, que até criam Fundos Exclusivos em razão do benefício fiscal. Pela proposta do governo, esses fundos ficam fora da tributação. E aí cotistas “muito ricos” podem transformar seus Fundos Exclusivos em Fundos de Previdência Privada – e aí Haddad não põe a mão.


Nem na China

Analistas da área trabalhista estão lembrando que nem a China comunista cobra do trabalhador um imposto sindical obrigatório, que ganhou autorização do STF para ser ressuscitado como “contribuição assistencial”. No país de Xi Jinping, eleito por 2.952 votos (indiretos) a zero, taxas de sindicatos são cobradas das empresas. Elas pagam 2% do custo total da folha salarial ao sindicato que, por sua vez, não cobra dos trabalhadores. Menos ainda dos não sindicalizados.


Michelle linda na TV futura Senadora

Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama e potencial candidata ao Senado em 2026, agora protagoniza no horário nobre das emissoras de TV vídeo onde prega a entrada de novas filiadas no PL Mulher, que coordena – e recebe salário de mais de R$ 41 mil mensais. A peça publicitária mostra o rosto (bonito) de Michelle ocupando quase todo o vídeo e prometendo o que a sigla pode por elas (com tom de propaganda eleitoral fora de época).


Ainda acredita

Valdemar Costa Neto, dono do PL, acha que a novela das jóias não afeta a imagem de Michelle que poderia concorrer até ao Planalto (nas pesquisas, a ex-primeira-dama aparece com poucas intenções de voto).


Triste Retrato

Desde o governo Dilma, as contas do governo federal registram déficit primário. Em 2022, houve um superávit pontual. Para este ano, há um déficit esperado de R$ 145,4 bilhões nas contas do governo, equivalente a 1,4% do PIB. Mais: se tudo der errado, o governo pode propor nova rodada de negociação do programa de transação tributária, por meio do qual se reduz multas e juros em discussão para que devedores do fisco quitem suas dívidas. Só no Carf, lembram os analistas, há contenciosos que somam perto de R$ 1,5 trilhão.


A coluna Capital Político é escrita por Sidnei Domingues, jornalista, advogado e apresentador de TV e Sérgio Braga, jornalista e colunista político.