Deputado diz que estádio do Flamengo no Gasômetro não será construído

O Deputado Chiquinho da Mangueira. Crédito: Divulgação Alerj

O deputado Chiquinho da Mangueira (SDD) afirmou que o tão sonhado estádio do Flamengo no gasômetro não sairá do papel. O estádio era um empreendimento tocado pelo ex-presidente do Clube, Landim Machado, mas a atual presidência não vê viabilidade no projeto, segundo o deputado. Chiquinho disse ainda que seriam necessários R$ 2 bilhões para a construção do estádio, mas o Flamengo não tem esse dinheiro, nem investidores interessados.

Batalha da PM em Nova Iguaçu

O governador Cláudio Castro (PL) anunciou ao lado do deputado Carlinhos BNH (PP) que já foram liberados os primeiros R$ 5 milhões para a construção do batalhão da Polícia Militar de Nova Iguaçu. A publicação saiu em Diário Oficial e, segundo o governador, o custo total será de R$ 15 milhões.

Gratuidade para funcionários públicos

O deputado Thiago Rangel quer estender a gratuidade no transporte público estadual aos servidores públicos estaduais ativos do Executivo, Legislativo e Judiciário, que não recebam auxílio-transporte de seus órgãos de lotação. Ele apresentou na Alerj projeto de lei nesse sentido, mas não soube explicar o impacto que a medida teria nos cofres do governo estadual.

Fora da lista

O deputado Vitor Junior (PDT), anunciou, depois de encontro com o governador Cláudio Castro, que o Complexo Esportivo do Caio Martins, em Niterói, será retirado da lista de imóveis públicos que poderão ser leiloados pelo Governo do Estado. Vitor Junior vai apresentar uma emenda ao projeto de lei enviado pelo Governo à Alerj para a retirada do imóvel da lista.

Reabilita 60+

O deputado Rafael Nobre (União) solicitou ao governador Cláudio Castro (PL) a criação de um polo do programa “Reabilita 60+” no município de Nilópolis. O Reabilita 60+ oferece gratuitamente a idosos serviços como sessões de fisioterapia, atividades esportivas e programação cultural.

Cara de pau

“Pelo menos, com quem eu converso, não vejo clima para anistiar quem planejou matar pessoas. Há, contudo, preocupação com penas exageradas”, de Hugo Motta, presidente da Câmara, reforçando que não pautará a anistia.

China Ling Ling 1

Nem tudo é prosperidade no mercado de delivery no Brasil. Em meio ao investimento recorde do iFood, a chegada da chinesa da Meituan e ao retorno do 99Foods, a colombiana Frubana encerrou suas atividades no país deixando para trás pendências financeiras. A plataforma de entrega de itens de supermercados teria acumulado dívidas com parceiros comerciais e processos trabalhistas. A startup tinha cerca de 500 funcionários no país.

China Ling Ling 2

Mais: a Frubana se notabilizou por seu revés multilateral. Mesmo após receber mais de US$ 270 milhões de pesos-pesados do venture capital, como Tiger Global, Monashees e Softbank já havia fechado suas operações na própria Colômbia e no México. O Brasil era a última esperança da plataforma de entregas se manter em pé. O investidor Fabián Gómez Gutierrez, fundador da Frubana, não abre a boca.

Senador quer a CPI da vaza toga

O senador Esperidião Amin (PP-SC), protocolou requerimento para criar a COI Vaza Toga, inspirada na investigação jornalística que expõe os métodos do STF entre os anos 2018 e 2024, quando ministros deitaram e rolaram atropelando o Congresso, caçando bolsonaristas ou anulando atos do ex-presidente Bolsonaro no uso de suas prerrogativas (além do comportamento do TSE durante a campanha de 2022). O governo confia que Davi Alcolumbre, presidente do Senado, impedirá maioria oposicionista e investigações inconvenientes na CPI. Ele deve tentar esvaziar a investigação da CPI da Vaza Toga.

Se Trump deixar

Ainda deve demorar o suspense sobre o futuro imediato do ministro Luís Roberto Barroso (STF), que pretende se demitir da Alta Corte tão logo Edson Fachin assuma a presidência do órgão no final de setembro. Barroso teve seu visto americano cancelado (ao lado de Moraes e outros sete ministros) medida de Trump que atinge seus familiares. Contudo, Barroso já teria seu próximo destino acertado. A embaixada em Paris já estaria reservada para ele.

Estão preocupados

O decano do STF, Gilmar Mendes tem liderado conversas e estudos sobre a Lei Magnitsky e ações de outros países para evitar o uso dela como “ideologia de dominação”. Gilmar diz que “na Europa, já há leis de bloqueio dessas sanções”. Detalhe: o uso ideológico de uma norma jurídica é o argumento que guiará o STF a rebater sanções contra a Corte. Não haverá reações contra sanções, preventivamente: só se a crise ganhar novas sanções. O ministro Cristiano Zanin está pronto: o caminho é uma ação relatada por ele.

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A coluna Capital Político é escrita por Sidnei Domingues, jornalista, advogado e apresentador de TV e Sérgio Braga, jornalista e colunista político.