Os membros da CPI da Transparência, da Alerj, vão assinar conjuntamente um projeto de lei tornando obrigatória a contratação de mão de obra local em grandes eventos promovidos no Estado do Rio de Janeiro. A medida foi tomada depois que eles constataram que o Rock in Rio utiliza predominantemente trabalhadores de fora do estado. A CPI é presidida pelo deputado Alan Lopes (PL).
Rampas de escape
O deputado Alan Lopes (PL) quer a adoção de rampas de escape nas rodovias estaduais a serem construídas ou duplicadas, diretamente pelo Estado ou por meio de concessão nos próximos anos. Amplamente usadas em algumas rodovias federais e em vários países, as rampas de fuga são usadas em pistas com declive acentuado e são utilizadas para conter veículos de carga com falha no sistema de freios, evitando acidentes. Elas são construídas em forma ascendente, com piso de pedregulho, areia ou cascalho para atolar e diminuir a velocidade de um veículo descontrolado.
Provas mais perto de casa
O governador Cláudio Castro sancionou a lei, de autoria do deputado Danniel Librelon (REP) e do deputado licenciado Anderson Moraes, que obriga os órgãos públicos a organizar as provas dos concursos levando em conta a proximidade do local de residência dos candidatos. Segundo Librelon, isso evita que o candidato tenha que se deslocar por longas distâncias para fazer as provas.
Sem pedágio para elétrico
Tramita na Alerj projeto de lei que concede aos proprietários de veículos particulares, elétricos e/ou híbridos, isenção da tarifa de pedágio nas rodovias sob concessão estadual. O objetivo da proposta é incentivar o uso de carros que não poluem o meio ambiente.
Calibragem volta a ser gratuita
O prefeito do Rio, Eduardo Paes sancionou esta semana a lei que proíbe os postos de combustíveis no município do Rio de Janeiro de cobrar pela calibragem de pneus. A medida, no entanto, vale apenas para os motoristas que abastecem seus veículos. Para os demais, a cobrança continua autorizada. A lei é de autoria dos vereadores Matheus Gabriel, Alexandre Beça, Luciano Medeiros, Dr. Marcos Paulo, Niquinho e Vera Lins.
Dependentes
“Meu sonho é que a pessoa possa ter candidatura independente. Esse povo que domina esses partidos, eles são um terror. Mas a caneta de alguém derruba minha candidatura”, de Pablo Marçal, sobre figuras do PRTB relacionadas ao PCC.
Kate Marrone
Se alguém citar o nome de Antônia de Jesus, ninguém tem ideia de quem seja. É uma PM, vice-candidata de Pablo Marçal, que nem aparece no horário gratuito de rádio ou TV. Ela quer melhorar a saúde da mulher, que considera importante para o trabalho doméstico. Acha que se ela estiver “com a saúde em dia, tudo funciona em casa, sem queixas e a casa estará sempre limpa”. Se Marçal disputar a Presidência da República em 2026 e vencer na prefeitura de São Paulo, Antônia poderia virar prefeita por dois anos. Ganharia mais de R$ 38 mil, deixando longe o salário da PM de hoje.
Tem rabo preso
Candidato empatado com Ricardo Nunes para a prefeitura de São Paulo, o polêmico e colecionador de processos Pablo Marçal acha que Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, “terá de ser homem” para julgar o processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes (STF). “Quem tem competência para julgar o impeachment é o Senado Federal. Agora, o Pacheco tem de ser muito homem para tocar isso. Eu duvido que, com tanto comprometimento pessoal na vida dele, duvido que vá fazer isso. Acho que ele depende muito do Judiciário”.
Lula não sabia
“A gente pensava que pegava fogo só no Pantanal, na Amazônia. Não. Pegou fogo em 45 cidades no mesmo dia em São Paulo. Precisamos punir quem faz queimada”, de Lula, anunciando a criação da Autoridade Climática.
Notas mais 20
“A Vale tem uma quantidade de minas que estão nas mãos da empresa e ela não explora há mais de 30 anos e fica funcionando como se fosse dona e vendendo”, de Lula, agora empenhado na “reforma da mineração”
Senador na miséria
O senador Marcos do Val (Pode-ES) relatou em um podcast sua história de conflitos com o ministro do Supremo Alexandre de Moraes, cuja marca, segundo ele, “é a crueldade”. E lembra medidas como a cassação da inviolabilidade do seu mandato, multa de R$ 50 milhões (levaria mais de 400 anos para pagar) e até a proibição de receber salários. Agora “sem-teto”, ele pernoita no Senado por não ter como manter o amplo apartamento funcional de senador, comprar comida, pagar conta de luz ou mesmo um aluguel barato. E anda com a Constituição debaixo do braço e culpa Moraes pela destruição de seu casamento (ela desenvolveu um medo exasperado e pulou fora).
Datena desequilibrado
O estado emocional do candidato José Luiz Datena (PSDB-SP), que já chorou junto a jornalistas por ter seu volume e intenções de voto de pesquisa em apenas 8% (há quem aposte que Datena vai desistir) levou-o a dar uma cadeirada em seu adversário Pablo Marçal, que também caiu nos levantamentos. O candidato tucano alegou ter sido insultado pelo outro. Em debate anterior, o mesmo Datena já estava disposto a ir socar Marçal, mas se conteve.
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A coluna Capital Político é escrita por Sidnei Domingues, jornalista, advogado e apresentador de TV e Sérgio Braga, jornalista e colunista político.