André Ceciliano. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Por Nelson Lopes
Sabem quem é dado como certo para se desligar da Secretaria de Relações Institucionais no ano que vem e tentar uma vaga de deputado estadual pelo Rio? André Ceciliano, o ex-presidente da Alerj, que hoje é secretário de Lula.
Apesar de ter como certa uma eleição para a Câmara dos deputados, Ceciliano quer voltar à Alerj, onde tentará voltar à presidência. A volta do petista deve mexer com o tabuleiro da Assembleia, já que o PL queria a vaga da presidência e tinha em Douglas Ruas o seu favorito para suceder a Rodrigo Bacellar.
Ceciliano tem uma longa batalha pela frente para voltar à Alerj, mas recebeu essa missão direta do presidente Lula. É que retomar a presidência da Alerj em ano pós-eleitoral significaria jogar junto de um governador eleito e aliado ou frear o impeto da oposição no comando do estado, que é o berço do bolsonarismo. Na cabeça de Lula, é claro, Ceciliano seria os olhos petistas na gestão de Eduardo Paes.
Mas, a guerra é longa. Embora ainda tenha influência no estado, o ex-presidente da Alerj está longe dos pares e pode ter que concorrer em um contexto no qual o PL nao terá o comando do Palácio Guanabara, o que torna a necessidade de manter a Assembleia sob seu domínio maior do que nunca.
Figura querida nos bastidores e um mestre das negociações políticas, Ceciliano está bem longe de ser um fenômeno de votos, capaz de “furar a bolha” petista. Por isso, caso se candidatasse à Câmara, poderia dividir votos com Lindbergh Farias e Dr. Luizinho, por exemplo.
Se tentar voltar a cumprir expediente no Rio, ele ainda recebe o apoio desses caciques. E mantém um precioso mandato.
O que se viu nesta semana em Brasilia foi uma dobradinha que deve se ampliar no ano que vem, que é eleitoral: o governador do Rio, Cláudio Castro, que vai tentar o Senado, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que tenta se viabilizar para a presidência, se apoiaram pelo PL Antifacção. Na capital federal, os dois negociaram trechos do projeto e pediram ao presidente da Câmara, Hugo Motta, para que alterasse trechos do texto.
Castro, mais ligado à pauta da seguranca pública do que nunca, agora se apoia em Caiado, o governador mais bem avaliado do Brasil, devido à redução dos índices de criminalidade em seu estado. Cada vez mais, deve-se vê-los juntos, sob o discurso de união de forças contra o crime organizado.
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