A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou um projeto de lei que prevê a criação do Conselho de Lixo nas escolas públicas e privadas. A medida determina que o grupo seja formado no início de cada ano letivo, em todas as unidades escolares, com objetivo de discutir ações para reciclagem.
A coleta seletiva de lixo já é obrigatória em todas as escolas públicas e particulares do Estado. Se transformado em lei, o projeto estipula que o grupo de escolas, além de propor ações, deverá apresentar semestralmente um balanço financeiro dos valores obtidos com o material reciclado.
Os recursos obtidos deverão ser destinados à compra de material didático de informática e outros benefícios para a própria escola, de acordo com as prioridades elencadas pela direção.
O projeto também prevê a instalação de lixeiras com cores específicas para cada tipo de material reciclável: verde, para vidro; azul, para papel e papelão; vermelha, para plástico; amarela, para alumínios; preto, para madeira; e laranja, para pilhas e baterias.
“A criação do programa “Reciclar é Pensar” tem como objetivo conscientizar alunos da rede de ensino do nosso estado para a necessidade de preservação do meio ambiente, integrando à comunidade escolar, pais, alunos e profissionais da área da educação, na busca do desenvolvimento sustentável ambiental e a manter uma melhor organização do ambiente escolar”, afirmou Canella.
Escolas descartam óleo de cozinha
Cinco escolas da rede municipal de ensino na Região dos Lagos contam com um totem para descarte correto de óleo de cozinha usado. A unidades se localizam nas cidades de Arraial do Cabo, Armação dos Búzios, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro D’Aldeia.
Elas foram contempladas pelo programa De Olho no Óleo, promovido pela Prolagos, concessionária de saneamento da região. O material será encaminhado para reciclagem, podendo ser transformado em sabão, biodiesel ou tinta. O valor arrecadado com o reaproveitamento é revertido em detergentes para o ponto de coleta.