Economia

Estado registra mais de 2 mil novas empresas ligadas ao Carnaval

Com a proximidade do Carnaval, o impacto econômico da festa se reflete na abertura de novos empreendimentos no Rio de Janeiro. De janeiro até o início de fevereiro de 2025, mais de 2,1 mil empresas ligadas ao segmento carnavalesco foram criadas no Estado. Segundo levantamento do Sebrae Rio, além da capital fluminense, os municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu se destacam no crescimento do setor.

Em 2024, o número de estabelecimentos vinculados ao Carnaval aumentou 5% em relação ao ano anterior, totalizando 7,6 mil novos negócios. Esse crescimento reforça a importância do Carnaval para a economia fluminense, movimentando diversos setores produtivos, desde a confecção de fantasias até serviços de alimentação e entretenimento.

Levantamento mostra que São Paulo é o estado com maior concentração de empresas no setor

O levantamento também aponta que, no Brasil, São Paulo é o estado com maior concentração de empresas no setor, com 731,1 mil empreendimentos. Minas Gerais aparece em segundo lugar, com 319,5 mil, seguido pelo Rio de Janeiro, que soma 219,6 mil empresas ativas na área. No território fluminense, quatro cidades são responsáveis por 51% dos pequenos negócios do segmento: Rio de Janeiro (82,3 mil), Duque de Caxias (11,1 mil), São Gonçalo (10,9 mil) e Nova Iguaçu (8,5 mil).

Para Marcelo Pereira, gerente de Gestão Estratégica do Sebrae Rio, o setor carnavalesco no Estado é predominantemente formado por pequenos empreendimentos, representando 98% das empresas ativas. “O Rio de Janeiro é um dos principais polos do setor carnavalesco no país. Ao todo, 98% das empresas atuantes no estado são de pequenos negócios. Por ser um evento pulsante, a tendência é que as empresas adotem produtos mais sustentáveis, com presença massiva no comércio digital e apresentem experiências autênticas e personalizadas aos foliões”, afirma.

O segmento de moda e confecção lidera o mercado carnavalesco no Rio de Janeiro, com 113,6 mil pequenos negócios, o que representa 52% do total. Outros setores que se destacam são o de casa e construção, com 21%, e o de metal mecânica, com 6%.


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