Capital Político
Capital Político
Coluna

Estado vai incentivar o uso de Energia limpa

A coluna Capital Político desta semana destaca o projeto de lei que pode levar energia solar para áreas de vulnerabilidade social

Compartilhe:
09 de janeiro de 2025
Estado vai incentivar o uso de Energia limpa
Deputado Rosenverg Reis. Crédito Divulgação

O Governo do Estado do Rio de Janeiro poderá estimular a implantação de painéis solares para produção de energia fotovoltaica nas áreas de vulnerabilidade social. É o que estabelece a lei, de autoria do deputado Rosenverg Reis (MDB), aprovada pela Alerj, sancionada pelo governador Cláudio Castro (PL).


Dia da Cavalgada

O governador Cláudio Castro sancionou a lei que cria o Dia Estadual da Cavalgada, a ser comemorado no dia 30 de maio. A lei é de autoria do deputado Thiago Rangel (PMB). O parlamentar defende que as cavalgadas movimentam a economia de vários municípios fluminenses.


Deputado quer disputar eleição para governador

O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, deputado Anderson Moraes (PL), aliado da família Bolsonaro desde sempre, está sendo cotado para disputar a eleição para o Governo do Estado, no ano que vem. Ele conta, inclusive, com a simpatia do governador Cláudio Castro, que já está no segundo mandato e não tem mais direito à reeleição.


Mais verba para a Educação

O deputado Renan Jordy (PL) destinou verba, por meio de Emendas Impositivas ao orçamento do Estado do Rio, para a prefeitura do município de Bom Jesus de Itabapoana e para as secretarias de Educação de Aperibé e São José de Ubá. Juntos, os recursos totalizam cerca de R$ 1,3 milhão.


Atletas profissionais

Tramita no Senado projeto de lei que isenta os atletas profissionais do estágio obrigatório previsto no curso superior de educação física. A proposta visa reconhecer a experiência prática acumulada pelos atletas e proporcionar flexibilidade para conciliar a carreira esportiva e a acadêmica.


Trump avisa

“O Brasil cobra muito. Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa”,de Donald Trump, sobre aumento de tarifas de importação na única vez que abordou o assunto, diferente do que fez em relação à China, México e Canadá.


Gusttavo Lima presidente

Sem filiação partidária, o cantor sertanejo que tem o cachê mais alto do segmento (de R$ 800 mil a R$ 1,2 milhão), Gusttavo Lima, quer se encontrar, ainda este mês, com Lula e Jair Bolsonaro, para falar de sua candidatura à Presidência da República. O União Brasil gosta da ideia, mas quer que ele converse com o pré-candidato e o PP, via Ciro Nogueira, acha que “tudo depende de Bolsonaro”. Até o nanico PRTB, que apoiou Pablo Marçal para a prefeitura de São Paulo, está interessado. O presidente da legenda, Leonardo Araújo prevê que uma chapa com Lima e Marçal na vice, “seria imbatível”. Lima diz que “quer colocar seu conhecimento em benefício de um projeto para unir a população” (!).


Pesquisando

O cantor sertanejo tem insinuado que já tem pesquisas que indicam sua boa colocação na corrida ao Planalto de 2026, “superando conhecidos nomes nacionais”. Na campanha de 2022 de Jair Bolsonaro, Gusttavo Lima já investiu contra Lula. Veteranos acham que ele deverá se candidatar à Câmara e ser grande cabo eleitoral para Ronaldo Caiado, de quem é amigo.


Baile funk de Madureira

Nesses dias, o The New York Times, um dos jornais mais importantes do mundo, dedicou uma página inteira ao Baile Charme de Madureira, patrimônio cultural do Rio e reduto de dança sob o Viaduto Negrão de Lima, na Zona Norte da cidade. E descreveu: “Os swings carregam um toque do balanço da Bossa Nova: os Two-steps têm um sabor distinto do samba e os saltos ousados do quadril canalizam o funk brasileiro”. O jornal ainda descreve o local como uma “boate ao ar livre” e tênis e tranças, camisas de basquete e correntes de ouro fazem parte dos looks.


Lula quer Montanha

Lula quer despachar diariamente com Sidônio Palmeira, para falar de comunicação, como fazia nos tempos de Duda Mendonça e João Santana, que trabalharam em suas campanhas presidenciais de 2002 e 2006. Na época, Duda confessou que recebia pagamentos do governo no Exterior, devolveu a maior parte, acertou-se com a Receita Federal e morreu cedo; Santana e sua mulher fizeram um acordo de delação e chegaram a ser presos. Alguns políticos dizem que a Secom carrega uma “maldição”: Paulo Pimenta também teria participado de um esquema de propinas há anos. Aparecia na lista da Odebrecht com a alcunha de “Montanha” (ele sempre garantiu que não era ele).


Lula não fala com ministros

Lula reduziu drasticamente o número de compromissos oficiais com ministros em 2024 (já não eram muitos em 2023). Ele teria diminuído em 89% o número de audiências com seus subordinados. No geral, figuras de partidos aliados foram preteridos, com espaço privilegiado para o PT e para os que despacham no Planalto. Em 2024, Lula priorizou reuniões com titulares de pastas e petistas próximos. Na lista de encontros de 5 e 55 registros, estiveram Rui Costa, Alexandre Padilha, Fernando Haddad, Mauro Vieira, Ricardo Lewandowski, Camilo Santana, Marina Silva, Esther Dweck, Nísia Trindade e Jorge Messias. E Paulo Pimenta que, vira e mexe, aos domingos almoça no Alvorada, com sua mulher Cláudia Pereira Dutra.


Brasil da bagunça

“Uma desembargadora de Mato Grosso que ganha R$ 130 mil mensais, determinou ajuda natalina de R$ 10 mil aos funcionários do tribunal. O CNJ proibiu e ninguém devolveu o dinheiro que já tinham recebido: querem parcelar a devolução”, de Fernando Gabeira, comentarista político.


Mudança no STF: destino é a gaveta

Acabou arquivada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria mandatos de dez anos para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Chegou até a ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas depois de panos quentes aplicados pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a proposta foi esquecida nas gavetas do Senado. Outras propostas, como a limitação dos poderes de decisões monocráticas, tiveram destino semelhante. A proposta é antiga (o autor é o ex-senador Lasier Martins), entre 2015 e 2022 chegou a rodar pela CCJ no Senado, mas acabou arquivada. O relator da proposta era Antonio Anastasia, que depois virou ministro do TCU. Durante todo esse tempo, os ministros do STF levaram alguns sustos, mas nunca acreditaram que a PEC sairia vitoriosa e o funcionamento da Alta Corte ganhasse novos movimentos.


Quer receber esta e outras notícias diretamente no seu Whatsapp? Entre no nosso canal. Clique aqui.

A coluna Capital Político é escrita por Sidnei Domingues, jornalista, advogado e apresentador de TV e Sérgio Braga, jornalista e colunista político.