A Secretaria Estadual de Transportes se prepara para lançar em 19 de dezembro, a licitação para contratar a empresa que fará o projeto de expansão do metrô até Niterói, no Leste Fluminense, que pode ser uma companhia estrangeira.
A informação foi dada por Washington Reis, secretário de Estado de Transportes e Mobilidade Urbana, que apresentou projetos e reafirmou o propósito de promover parcerias público-privadas que beneficiem a circulação no território fluminense em reunião com membros do Conselho Empresarial de Infraestrutura, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Entre os assuntos discutidos, além da expansão do metrô para Niterói, também foi apresentada a ampliação da Barra da Tijuca até o Recreio dos Bandeirantes, além de planos de reestruturação das ferrovias na Baixada Fluminense e melhoria nos sistemas de bilhetagem das linhas de ônibus.
“Visitei obras de integração com ligação sob o mar na Suécia e na Dinamarca, uma delas com método construtivo melhor do que o do Canal da Mancha, que liga França e Inglaterra. E nessa modelagem também estará a expansão do metrô na Barra”, declarou Reis.
O presidente do conselho, Mauro Viegas Filho, afirmou que é importante elaborar bem os projetos antes de contratar as obras. “Projeto atrasa a obra, leva muito tempo. É bom ter o projeto delineado antes”, afirmou.
O secretário de Transportes falou também sobre a revitalização da linha férrea em Queimados e Saracuruna, beneficiando os passageiros da Baixada Fluminense, e a recuperação da primeira ferrovia brasileira, entre Petrópolis e Magé, um trecho de seis queilômetros que deverá transportar mais de 500 mil pessoas por ano. Além de ser um transporte mais barato do que o ônibus, a ferrovia, inaugurada em 1854, também incentivará o turismo local.
De acordo com ele, a melhoria dos trens urbanos ajudará na competitividade da região, mas é necessário duplicar o ramal de Saracuruna, dando um transporte digno para o trabalhador, ligando até Guapimirim.
“E ainda tratando de malha ferroviária, não podemos esquecer da ferrovia EF-118, que vai ligar o Porto do Açu ao Espírito Santo, já incluída no Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal (PAC), o que vai trazer o escoamento da produção do agronegócio para o Rio”, acrescentou Reis, que defendeu ainda a operação das Barcas pelo estado, sem contratação de concessionárias.
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