Categorias: Economia

Firjan celebra alta de 5,9% da produção industrial fluminense, que é destaque nacional

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) celebra o bom momento da indústria fluminense. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril, descontados os efeitos sazonais, a produção industrial fluminense avançou 5,9% frente ao mês anterior, o maior avanço entre todas as localidades pesquisadas. Na comparação com abril de 2021, houve avanço de 14,4%.

O cenário mostra que a variação acumulada da produção industrial nos últimos doze meses atingiu 6,4%, segundo maior crescimento do país (apenas Mato Grosso registra desempenho superior: +8,4%), o que contrasta com a leve queda registrada no Brasil como um todo nessa mesma comparação (-0,3%).

Os setores estruturantes da economia são os principais motores do crescimento da produção industrial fluminense. Os maiores avanços de produção nos últimos doze meses foram observados na Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte (+61,7%), puxada pela construção naval, Fabricação de veículos automotores (+26,5%), com destaque para caminhões, Produtos de metal (+25,0%), Farmoquímicos e Farmacêuticos (+19,2%) e Minerais não-metálicos (+10,6%).

Mais produção industrial, mais emprego

O bom momento da indústria do estado do Rio reflete no mercado de trabalho. Nos quatro primeiros meses de 2022, a indústria fluminense acumulou 22 mil novas vagas com carteira de trabalho assinada, marca que, em 2021, só foi atingida no mês de julho.

Além de ser responsável por mais de 60% desses postos de trabalho, a construção civil alavanca uma série de segmentos industriais, dentre eles produtos de metal e minerais não-metálicos, que produzem materiais de construção e são destaques no crescimento estadual.

O fôlego de crescimento da produção industrial chama atenção, sobretudo, à medida que o estado se descola do cenário nacional, com aceleração da produção e geração de emprego. É preciso, no entanto, estar atento a gargalos na cadeia de suprimentos, agravados pelos impactos do conflito na Ucrânia. As consequências podem afetar o planejamento das empresas e limitar o potencial de crescimento da indústria.

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