Economia
Indústria

Firjan quer setor químico na política de desenvolvimento industrial

Segundo o vice presidente do CIRJ Firjan, Carlos Fernando Gross, esse setor foi o que mais contribuiu para a qualidade de vida do ser humano

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27 de novembro de 2023
Vinicius
Firjan quer setor químico na política de desenvolvimento industrial
O vice presidente do CIRJ Firjan, Carlos Fernando Gross.

O primeiro vice-presidente do Centro Industrial do Rio de Janeiro, ligado à Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan CIRJ), Carlos Fernando Gross, pediu que o setor químico fosse incluído na política de desenvolvimento industrial brasileira.

Ele deu a declaração na abertura do 14º Seminário Internacional Patentes, Inovação e Desenvolvimento (SIPID), promovido pela Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), no Centro de Convenções da Federação das Indústrias, no centro da capital fluminense.

De acordo com o executivo, esse setor foi o que mais contribuiu para a qualidade de vida do ser humano e em mercados altamente competitivos como o da indústria farmacêutica, as empresas enfrentam fortes pressões dos órgãos reguladores governamentais, das associações profissionais, bem como a pressão competitiva de concorrentes.

“Uma política de desenvolvimento industrial no Brasil deve incentivar investimento, formação e capacitação de novos profissionais, fomentando a inovação tecnológica. A indústria química não pode ser negligenciada”, disse Gross.

Abifina busca segurança jurídica em evento na Firjan

Antonio Carlos Bezerra, presidente da Abifina, afirmou que a entidade busca segurança jurídica e saber como a indústria farmacêutica lida com a questão de patentes.

“O apoio institucional da federação à Abifina vem de décadas e é aqui que vamos discutir a segurança jurídica do setor, além de saber como a indústria farmacêutica vem lidando com a questão de patentes no estrangeiro, uma pauta relacionada não apenas à inovação tecnológica, mas ao melhor acesso da população ao produtos que oferecemos”, comentou Bezerra.

Já João Paulo Pieroni, superintendente de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, disse que a política industrial do banco segue quatro linhas, no investimento em digitalização de pequenas e médias empresas, no financiamento de projetos que privilegiem biodiversidade e bioeconomia, no apoio a descarbonização industrial e no incentivo a uma exportação competitiva.


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