A confirmação do desenvolvimento do projeto no “megacampo” pretende atender a 15% da demanda total de gás natural do país.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou estudo que mostra que a alta disponibilidade de gás natural no território fluminense pode acabar com a dependência de importação de produtos petroquímicos.
De acordo com o levantamento “Potencial do Gás Natural: Um Novo Ciclo para a Petroquímica no Rio de Janeiro”, apresentado nesta quinta-feira, a oferta do insumo produzido no litoral fluminense pode multiplicar projetos neste setor, gerando mais 180 mil postos de trabalhos direto e indiretos e ao menos R$ 20 bilhões de investimentos e adição de 48 MM m³/dia de gás natural.
O levantamento aponta que o aumento da capacidade de escoamento e desenvolvimento de 4 hubs colocam o Rio em outro patamar em relação a potencial. O estado pode receber mais de 80 milhões de m³/dia pelas rotas de escoamento do gás, o que seria três vezes a capacidade atual.
Além das rotas existentes no estado (Rota 2 – Macaé/RJ e Rota 3 – Maricá/RJ) e a já confirmada (Rota 5b – Macaé/RJ), podem ser atraídas para o Rio duas outras (Rota 4b – Itaguaí/RJ e Rota 6b – São João da Barra/RJ), incluindo ao menos duas unidades de processamento de gás e gasodutos de transportes como reflexos.
“Já fomos autossuficientes em fertilizantes e petroquímica. Porém, ao longo dos anos, com o preço dos insumos mais baixos, o Brasil e o Ocidente se voltaram para a Ásia. Agora, a pandemia e a guerra na Ucrânia mudaram essa percepção. Os preços estão mais caros e, claramente, percebemos que temos oportunidades por aqui. Devido à alta disponibilidade de gás natural na costa, o Rio tem potencial para acabar com a dependência brasileira de importação de alguns produtos petroquímicos, como fertilizantes”, frisa o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
O presidente da Firjan ressalta que é necessário que os agentes econômicos privados entendam essa oportunidade. “É preciso haver um olhar estratégico. O Rio tem posição especial, o gás está na costa, tem infraestrutura de transporte interessante, com portos, para escoar esses produtos. Se o Rio se unir à malha ferroviária nacional, se torna ponto de exportação de grãos e pode levar ao campo os fertilizantes produzidos aqui”, avalia.
A preocupação com o fortalecimento do ambiente de negócios pró-investimentos, tanto no mercado livre de gás no Rio quanto para a indústria, está alinhada com a proposta trabalhada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), liderada pelo seu presidente, deputado André Ceciliano, para a construção de um Plano Estadual de Fertilizantes, medida já em vigor com a Lei 9.716/2022. O estado poderá assim sediar não apenas plantas para produção de fertilizantes, mas também um Centro de Referência em Inovação na área, projeto que está sendo desenvolvido em parceria com a EMBRAPA.
Acesse o “Potencial do Gás Natural: Um Novo Ciclo para a Petroquímica no Rio de Janeiro” e os demais estudos da gerência de Petróleo, Gás e Naval da Firjan através do link https://www.firjan.com.br/firjan/empresas/competitividade-empresarial/petroleoegas/publicacoes/
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