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Firjan: Transição Energética ganha destaque na edição 2022 do Anuário do Petróleo no Rio

Caderno Especial do documento mostra que a indústria de petróleo, com menores emissões de carbono, fará parte da transição energética.

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15 de agosto de 2022
Firjan: Transição Energética ganha destaque na edição 2022 do Anuário do Petróleo no Rio
Lançamento do Anuário do Petróleo. Crédito: Vinícius Magalhães / Firjan

A Edição 2022 do Anuário do Petróleo no Rio, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) SENAI SESI, traz pela primeira vez o Caderno Especial sobre Transição Energética. O documento apresenta análises feitas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Nissan, Petrobras e Rystad Energy, além da Firjan SENAI.

Mesmo em diferentes pontos da cadeia de valor do mercado, os atores concordam que a indústria de petróleo, com emissões cada vez menores de carbono, fará parte da transição energética. O tema foi debatido no segundo painel realizado no evento de lançamento do Anuário, na última quinta-feira. 

Rafael Chaves Santos, diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, destacou as ambições e metas de redução de emissões da empresa. “Uma das medidas já em vigor é a emissão de baixo carbono na produção de petróleo no mar: menos de 10 kg CO2 equivalentes/barris de óleo equivalentes”, exemplificou.

Transição energética e mobilidade eletrificada

A Nissan apresentou metas de acelerar a mobilidade eletrificada e interligar os carros elétricos à realidade da sociedade. “O Nissan Leaf é o primeiro veículo totalmente elétrico do mundo, com zero emissões, a ser produzido em larga escala. Na nossa unidade de Resende, no Sul Fluminense, já produzimos mais de 500 mil veículos de vários modelos, desde 2014”, pontuou Fernando Flórido, diretor de Assuntos Externos e Governamentais e Sustentabilidade na montadora.

Um estudo do cenário mundial frente à necessidade de descarbonização das atividades econômicas foi apresentado por Muched Nassif, analista líder de Energia na América Latina da Rystad Energy, que também avaliou a posição brasileira na ampliação da parcela de energias renováveis. “A questão da redução das emissões no setor de energia desafia os responsáveis por fazer políticas públicas e os industriais. Mas por outro lado vai trazer grandes oportunidades para os desenvolvedores de energias renováveis”.

Antônio Fidalgo, pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Química Verde (ISI QV), mostrou um caso concreto de desenvolvimento de soluções para energia limpa. “Este estudo é focado no aproveitamento de resíduos de biomassa na substituição de combustíveis fósseis. A economia circular tem grande importância na geração de oportunidades e aproveitamento energético de resíduos urbanos”. Fidalgo lembrou que os institutos da Firjan SENAI realizam pesquisas com essa ótica.

Para acessar o Anuário do Petróleo no Rio 2022 e o Caderno Especial: Transição Energética, clique aqui: