O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a aproximação entre o prefeito Eduardo Paes (PSD) com o PL, partido do governador Cláudio Castro, e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Paes é aliado de Lula (PT) e foi adversário do partido nas eleições municipais de 2024. “Não fui consultado e o eleitor da direita no Rio também não foi”, argumentou.
Teste para as urnas
Flávio Bolsonaro diz que está “testando alguns nomes fortes para a disputa do Governo do Rio”, onde Eduardo Paes é franco favorito. Um dos nomes é o do deputado Rodrigo Amorim (União), que já conta com amplo apoio na Alerj. Bruno Bonetti, presidente municipal do PL, sugeriu que Paes caminhasse com Bolsonaro e o prefeito disse que não tem dúvidas de que eles estarão juntos, mas “por um só amor, o amor pelo estado do Rio de Janeiro”.
Amorim contra com o apoio do governador
O crescimento de Cláudio Castro nas pesquisas recentes está deixando os marqueteiros do prefeito Eduardo Paes de cabelos em pé. Castro desistiu de deixar o cargo de governador para disputar uma vaga ao Senado. Deve apoiar a reeleição de Flávio Bolsonaro. Mas o que mais preocupa é quem o governador vai apoiar para sucedê-lo. O deputado Rodrigo Amorim jura que foi o escolhido e que ainda conta com o apoio do presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (União).
PRD pronto para as eleições
O deputado Val Ceasa, presidente do PRD na capital, disse que a nominata do partido para as eleições do ano que vem está praticamente pronta. Ele será candidato à reeleição e espera superar os 67 mil votos conquistados na eleição passada, passando desta vez a marca dos 100 mil votos. Val tem reduto na Zona Norte do Rio, que vem recebendo muitas obras da Prefeitura, e boa entrada no interior do estado.
CPI barrada
A bancada do Governo na Alerj já fechou questão: vai barrar qualquer tentativa de instalação de CPI para investigar a operação policial nos complexos do Alemão e da Penha. Não querem dar palanque para a oposição nesses meses que antecedem as eleições.
Ratinho
“A esquerda não dá certo. Me mostra onde deu certo! Pega esses livros de Marx. Na teoria, uma delícia, todo mundo igual. Vai lá em Cuba ver se todo mundo é igual”, de Ratinho (pai), conselheiro da campanha do filho Ratinho Junior à presidência, embora ache que Tarcísio é o melhor candidato.
Territórios divididos
Lula sabe pouco sobre grupos criminosos no Rio e não percebe que está em curso uma autêntica “guerra civil” deflagrada por gangues como o “Comando Vermelho” contra o Estado que ele chefia. Especialistas em segurança como o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel, roteirista do filme “Tropa de elite”, alertam que não é mais uma briga por pontos de venda de drogas, é guerra pelo controle de territórios. As facções dominam e passam até a governar essas localidades. O “CV” tem até uma rede de padarias.
História não mente
Ainda na reunião de governadores da direita com Claudio Castro: Caiado aproveitou para vender seu passe, dizendo que “lá em Goiás, bandido não se cria”. Pré-candidato ao Planalto, ele aposta na imagem de xerife (em seu governo, a bandidagem foi muito reduzida). Não quer repetir o que aconteceu em sua primeira tentativa de ser presidente da República, em 1989. Caiado teve menos de 1% dos votos e ficou em décimo lugar. Agora, está tentando ser conhecido pelo Brasil.
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A coluna Capital Político é escrita por Sidnei Domingues, jornalista, advogado e apresentador de TV e Sérgio Braga, jornalista e colunista político.



