Por Nelson Lopes
O voto do ministro Luiz Fux, que absolveu Bolsonaro no julgamento pela tentativa de golpe no Supremo Tribunal Federal, acendeu um alerta no Palácio Guanabara: será que o ministro, que já poderia se aposentar do STF no ano que vem, seria um bom candidato do bolsonarismo ao Senado pelo Rio?
Tem quem diga que depois do voto por Bolsonaro, ele seria um nome mais forte do que o do governador Cláudio Castro para a Casa Alta, em 2026. Será?
Rio à frente da anistia
Os caciques do PL nomearam parlamentares do Rio para ficar à frente das articulações pelo projeto da anistia, depois da condenação de Bolsonaro. Na Câmara, Sóstenes Cavalcante vai dialogar com Hugo Motta para que o projeto seja pautado na próxima semana. Já no Senado, Bolsonaro conta com Carlos Portinho na missão de dialogar com Davi Alcolumbre por um texto que contemple o ex-presidente.
Flavio não joga a toalha
O senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, disse que a guerra ainda não está perdida.
“O jogo não acabou. Não queriam colocar Bolsonaro como carta fora do baralho (sobre 2026). Mais do que nunca Bolsonaro está pronto para ser presidente do Brasil. Todos que colocam seu nome é de forma legítima e todos sabem que precisam do apoio do Bolsonaro. A única certeza que nós temos é que Lula não vai governar o país a partir de 2027”, disse após o julgamento.
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