O Governo do Estado realizou a formatura de 145 novos guarda-parques através da Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade. Os novos agentes vão dobrar a proteção das Unidades de Conservação Ambientais administradas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Com a nova turma, o número chegou a 300.
Os novos servidores tiveram em sua trajetória de treinamento um curso de formação focado no aprimoramento da segurança e eficiência dos profissionais responsáveis pela preservação dos patrimônios ambientais.
Além dos conhecimentos técnicos adquiridos durante o curso, os alunos foram treinados para atuarem em operações complexas de incêndios florestais, desenvolvendo conceitos de liderança, hierarquia e disciplina, além de preparo físico e psicológico. As aulas foram ministradas no Parque Estadual dos Três Picos, em Guapimirim, Região Serrana do Rio e todos já foram alocados entre as 40 Unidades de Conservação.
“Com essa formação, os novos guarda-parques estão plenamente capacitados para desempenhar todas as atividades essenciais da função, incluindo o combate a incêndios florestais. O treinamento é fundamental não apenas para a proteção e a preservação das nossas Unidades de Conservação, mas também para garantir a completa segurança de todos os profissionais durante as operações em campo”, destaca o secretário do Ambiente, Bernardo Rossi.
Aprendizado contínuo de guarda-parques como obrigatoriedade
O curso para agente de defesa ambiental durou 47 dias e contou com uma grade curricular de 16 matérias essenciais para a construção do conhecimento necessário às atividades, como, por exemplo, prevenção e combate aos incêndios florestais, buscas e salvamentos nas trilhas, resgate e manejo de fauna, ações de fiscalização ambiental e noções de sobrevivência na Mata Atlântica.
A função de guarda-parque exige ensino médio completo e aprovação na prova teórica, com mínimo de 50% de acertos de cada uma das 16 disciplinas, e no teste de aptidão física. Às sextas-feiras, por exemplo, eles participavam de oficinas de combate a incêndio florestal durante o dia e, pela noite, eram submetidos a estratégias de sobrevivência na floresta. Além disso, a profissão exige uma atualização periódica a cada dois anos.
Recém-formada guarda-parque a bióloga Juliana Monteiro ficará lotada no Parque Estadual Cunhambebe, no Sul Fluminense. Ela já acompanhava o trabalho ambiental desde o tempo que só frequentava as áreas de proteção. Agora, do outro lado da função, destaca com orgulho as principais atribuições desses profissionais de proteção ambiental.
“Já conhecia como funcionava, gostava da dinâmica e achei que, depois de formada, era um caminho para começar, um caminho dentro do que eu gosto, dentro da minha área. A gente trabalha no combate ao incêndio florestal e dá apoio aos bombeiros nesse sentido. Também realizamos o manejo de trilha, educação ambiental, ou seja, várias funções ligadas à unidade de conservação”, afirma.
Quer receber esta e outras notícias diretamente no seu Whatsapp? Entre no nosso canal. Clique aqui.