Grupo Especial: 2ª noite coloca Vila, Imperatriz e Viradouro na rota do Desfile das Campeãs

Por Leonardo Nogueira

Na última noite de desfiles do Grupo Especial no sambódromo da Marquês de Sapucaí, Unidos de Vila Isabel, Viradouro e Imperatriz Leopoldinense se destacaram e são favoritas a garantir uma vaga no Desfile das Campeãs, no sábado (25).

Após ter ficado com a vice-lanterna em 2022, a Paraíso do Tuiuti também foi bem e volta a sonhar com uma vaga na turma que retorna à avenida no fim de semana. Já Portela e Beija-Flor de Nilópolis apresentaram problemas em carros alegóricos e não devem brigar pelo título, apesar da escola da Baixada Fluminense ter levado o Estandarte de Ouro.

Considerada um dos grandes destaques da noite, a Vila Isabel foi a terceira escola a entrar na avenida e teve em seu enredo as formas de se celebrar a fé, assinado pelo carnavalesco Paulo Barros. Com um carro de São Jorge futurista e muitas trocas de roupa na comissão de frente, a agremiação conseguiu impressionar a todos que acompanharam suas alas.

Já a Imperatriz levou a história de Lampião para o carnaval através da literatura de cordel e, além de trazer a figura do rei do Cangaço, a escola usou do desse gancho para falar sobre cultura nordestina em geral. Na última alegoria, a agremiação levou Expedita Ferreira da Silva, de 90 anos, que é filha do cangaceiro e de Maria Bonita. O desfile a colocou como uma das favoritas ao título do Grupo Especial.

Última escola da noite, a Viradouro apresentou a história de Rosa Maria Egipcíaca, a primeira mulher preta a escrever um livro no Brasil, buscando corrigir um erro da história. A homenageada foi trazida da África aos seis anos, e as alas mostraram um pouco da vida dela, que foi feiticeira, beata e escritora. A escola fez bonito e entrou na briga para levar o caneco do Grupo Especial.

Favoritas ao título do Grupo Especial escorregam

A sempre imponente Beija-Flor de Nilópolis levou Estandarte de Ouro, mas problemas podem atrapalhar. Crédito: Ismar Ingber / Riotur

Com direito a drones com o nome da agremiação e em seu centenário, a Portela recontou a própria história, trazendo desfiles, personagens e enredos campeões. A escola passou por momentos difíceis na Avenida: o terceiro e o último carro deixaram buracos na avenida, dificultando a volta deles para o prumo certo.

Já a Beija-Flor de Nilópolis teve problemas ainda na concentração, quando parte do carro abre-alas pegou fogo. A agremiação, que foi a penúltima a entrar na Sapucaí, neste último dia de desfiles, teve como enredo: “Brava gente, o grito dos excluídos no bicentenário da independência” — que relembra o dia a independência do Brasil na Bahia ( 2 de julho de 1823).

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