O deputado Henrique Vieira.
Por Nelson Lopes
O deputado federal e pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) reagiu com críticas à aprovação do regime de urgência para o projeto que cria uma bancada cristã na Câmara dos Deputados, classificando a medida como um retrocesso democrático e incompatível com o princípio do Estado laico. A proposta, aprovada por ampla maioria — 398 votos a favor e 30 contrários —, prevê a formalização de uma nova liderança parlamentar com direito a voto no colégio de líderes da Casa.
Para Henrique Vieira, a criação da bancada cristã ignora a diversidade de pensamentos entre fiéis e tenta estabelecer uma voz unificada para um grupo que já possui ampla presença política. Argumenta-se que, diferentemente das bancadas feminina e negra — criadas para enfrentar desigualdades históricas e garantir representatividade a grupos sub-representados —, o segmento cristão não enfrenta exclusão institucional. Também há preocupação de que a medida conceda prerrogativas a uma identidade religiosa específica, em detrimento da pluralidade religiosa e da liberdade de não crença.
O pastor é direto ao falar sobre o assunto:
“Eu, andando com a minha Bíblia na rua, não sinto medo. Mas as pessoas com seus fios de conta e guias sofrem algum nível de hostilidade em tantos espaços. Haverá bancada do islamismo, do judaísmo, do espiritismo, das religiões de matriz africana, ou vai ser uma bancada exclusivamente cristã?”, questionou.
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, segue na cruzada contra Eduardo Bolsonaro. Nesta semana, ele anunciou a apresentação de um recurso contra a decisão do Conselho de Ética que arquivou o processo disciplinar envolvendo o deputado filho 03 de Bolsonaro. O colegiado havia decidido, por 11 votos a 7, encerrar a apuração sobre a acusação de quebra de decoro parlamentar, que atribuía a Eduardo a articulação por sanções internacionais e aumento de tarifas contra autoridades brasileiras.
Após a votação, Lindbergh informou, por meio de publicação na rede social X, que encaminharia o recurso à Mesa Diretora da Câmara e iniciaria a coleta de assinaturas de outros parlamentares para sustentar o pedido. O deputado também criticou o resultado da sessão, classificando-o como vergonhoso, e afirmou que Eduardo Bolsonaro segue atuando do exterior contra os interesses do país, mesmo mantendo estrutura pública de gabinete.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pediu ao irmão, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que adote uma postura mais moderada e reduza atritos com figuras da direita. O encontro entre os dois ocorreu o último fim de semana, em Washington, onde Eduardo reside atualmente.
Segundo interlocutores da família Bolsonaro, uma das principais missões de Flávio na viagem aos Estados Unidos foi justamente persuadir o irmão a conter o tom nas redes sociais e em declarações públicas. Recentemente, Eduardo criticou o presidente do PP, Ciro Nogueira, e a senadora Tereza Cristina (PP-MS), além de governadores cotados para disputar o Planalto.
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