No cenário das articulações para o próximo ciclo eleitoral, um nome começa a ganhar destaque como alternativa dentro da tradicional Democracia Cristã. Trata-se de Helvio Costa, professor, empresário, líder religioso e doutor em Direito Constitucional, que desponta como sucessor natural do histórico dirigente José Maria Eymael.
Longe de repetir fórmulas antigas, o projeto de Costa apresenta abordagem horizontal e municipalista, valorizando escuta e proximidade como eixos estruturais. Sua trajetória começa com a “Caminhada entre Irmãos”, mobilização nacional cujo propósito é captar sugestões, alinhar estratégias e reforçar o compromisso com valores humanistas em consonância com princípios do partido.
A estreia ocorreu em Rio Preto, interior mineiro, contando com a adesão expressiva de lideranças como o gestor local, Antônio Márcio, e o ex-chefe do Executivo de Juiz de Fora, Alberto Bejani.
A visita a Zona da Mata mineira, tem anuência do primeiro Vice-presidente nacional Alessandro Marques, que também ocupa e presidente estadual da sigla em Minas Gerais. Helvio reforça que a jornada pelo Brasil objetiva mais que alianças – representa a construção de um projeto coletivo, inspirado em ideais de justiça social, liberdade plena e fraternidade entre os cidadãos.
Com uma formação plural que inclui diplomas em Teologia, Biologia, Pedagogia, Física, Química e Filosofia, além de vasta experiência acadêmica, o pré-candidato demonstra convicção de que a política precisa ser exercida com responsabilidade, técnica e, acima de tudo, empatia.
“Recebi com humildade o convite para assumir tamanha missão. A Democracia Cristã precisa retomar seu papel como defensora dos valores da família e da soberania popular. Para isso, seguiremos escutando brasileiros em cada canto deste território, valorizando cada voz, cada necessidade, cada esperança”, declarou Costa.
Ao lado de José Carlos Eymael, filho do presidente licenciado e de Rubens Pavão, secretário nacional, Helvio pretende percorrer cidades, comunidades e instituições, ampliando o diálogo com setores da sociedade civil, igreja, juventude e movimentos populares.
O ponto de partida marca não apenas uma etapa logística, mas o símbolo de um novo ciclo para a Democracia Cristã, que almeja revigorar sua presença no debate público e lançar um nome que encarne renovação sem renunciar à identidade que moldou décadas de história. A convenção partidária, prevista para o próximo ano, será o momento decisivo de confirmação da candidatura — mas, até lá, Helvio busca construir uma candidatura viável, ouvindo e semeando uma política feita entre iguais.
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