Ídolos não são perfeitos, e essa consideração pode ser aplicada ao contexto político brasileiro atual. Observamos uma polarização intensa na qual nenhum dos lados admite suas falhas, apresentando-se como exemplos de pureza e moralidade para seus eleitores.
Observamos, por exemplo, que os apoiadores do presidente Lula ainda acreditam nas promessas presentes em todas as eleições que ele disputou, incluindo aquelas que resultaram em dois mandatos presidenciais e meio mandato da presidente Dilma. Isso representa quase 16 anos durante os quais houve tempo suficiente para cumprir essas promessas. No entanto, vemos as mesmas promessas sendo repetidas sem questionamento. Quando questionado sobre isso, o presidente tende a culpar seu antecessor ou afirmar que a responsabilidade não é sua.
Há uma percepção de que certos políticos agem sem considerar os princípios éticos fundamentais. O ex-presidente Lula mencionou ter viajado internacionalmente apresentando dados sobre a economia brasileira que foram questionados quanto à sua veracidade. Da mesma forma, seus ministros também têm sido criticados pela precisão dos números que divulgam.
Devemos lembrar, que eles são pessoas comuns, como qualquer outro brasileiro, porém que por um determinado período, governam eleitos pela maioria, porém sem esquecer da minoria, pelo menos deveria ser assim.
Devemos como eleitores, ter essa consciência de que a régua moral dos pessoais que colocamos no governo, deve ser tão elevado como a nossa. Não políticos não são deuses e nem tampouco infalíveis, mas devem ser íntegros e morais. Devem zelar primar pelo cumprimento das promessas feitas nas campanhas e assumir sua culpa de no caso de não conseguir cumpri-la afinal foram eleitos para trazer solução e não justificativas.

Professor Hélvio Costa é jurista e professor universitário
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