IRELGOV lança série de debates estratégicos sobre o futuro do Rio de Janeiro com evento dedicado à energia. (Foto: Divulgação)
O Instituto de Relações Governamentais (IRELGOV) lançou, na semana passada, uma nova agenda de debates voltada aos grandes temas que devem moldar o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro. O primeiro encontro, intitulado “O futuro da energia em debate no Rio de Janeiro”, reuniu, em Ipanema, especialistas, executivos e pesquisadores para discutir os rumos do setor energético e suas implicações econômicas, ambientais e tecnológicas.
A proposta, idealizada pelo diretor regional do IRELGOV no estado, Gilvan Bueno, busca aproximar o setor produtivo, o poder público e a sociedade civil em torno de pautas estruturantes. “O Rio de Janeiro tem papel central na transição energética e precisa se posicionar como protagonista nesse novo ciclo de inovação e sustentabilidade. O IRELGOV está comprometido em fomentar esse diálogo com qualidade técnica e diversidade de perspectivas”, afirmou Bueno.
A abertura contou com a presença de Julia Nicolau, coordenadora de Competitividade Empresarial da Firjan e conselheira fiscal do IRELGOV, e Paulo Homem, diretor institucional regulatório dos negócios de gás da Energisa. Eles destacaram o papel do instituto como o primeiro think tank do país dedicado à promoção de boas práticas em relações governamentais e políticas públicas. “A área de relações institucionais é mais do que importante, é essencial. Se o poder público não ouvir os setores envolvidos, criará políticas públicas com qualidade inferior ao que poderia ter sido elaborado”, disse Paulo Homem.
O evento trouxe ainda cinco painéis temáticos, mediados por Gilvan Bueno, com discussões sobre inovação, sustentabilidade e o papel do Brasil na transição energética. No painel “Relevância do setor energético para data centers e ações de descarbonização”, Paulo Homem destacou o desafio da energia firme para a expansão dos data centers, considerando a intermitência das fontes solar e eólica.
Em “10 Mega tendências na energia”, Luiz Mandarino, diretor de Empreendedorismo e Startups do Energy Summit Global, apresentou tendências como Inteligência Artificial, pequenos reatores modulares, captura e armazenamento de carbono, avanços na fusão nuclear e combustíveis sustentáveis de aviação — setores com potencial de protagonismo brasileiro.
O painel “O futuro do setor energético é aberto e inovador”, com Alexandre Castro, diretor de Inovação e Liderança do Energy Hub, abordou o papel das startups e da inovação aberta no desenvolvimento do setor. Já Lucilene Bragança, da Equinor, apresentou o programa Bridge, que estimula a criação de soluções tecnológicas por empresas brasileiras.
Encerrando o encontro, Marcelo Simas, professor de Geopolítica do Petróleo e das Energias, discutiu a “Geopolítica das energias e margem equatorial”, esclarecendo aspectos técnicos sobre a exploração na Foz do Amazonas e os potenciais impactos estratégicos e econômicos da descoberta de petróleo na região.
Com a nova agenda, o IRELGOV pretende manter o diálogo permanente entre os setores público e privado, promovendo debates sobre inovação, sustentabilidade e competitividade para o desenvolvimento do Rio de Janeiro.
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