O Jardim Botânico da capital fluminense inicia nesta quinta-feira (5), Dia da Amazônia, a semana de atividades relacionadas ao maior bioma brasileiro. O objetivo é contribuir para a preservação do Bioma Amazônia por meio da conscientização ambiental, divulgação e disseminação de conhecimento.
A programação prossegue até domingo (8) e inclui atividades educativas, culturais e lúdicas, trilhas guiadas, roda de conversa e exposição de ilustrações botânicas.
A Amazônia abriga a maior floresta tropical do mundo. A área total do bioma é de 7 milhões de quilômetros quadrados.
No Jardim Botânico do Rio, em uma área cortada pelo Rio dos Macacos, a chamada “região amazônica” possui uma das maiores coleções do arboreto, e inclui também o lago, a cabana e a estátua do pescador. O espaço é de grande relevância histórica, e abriga árvores monumentais e leguminosas introduzidas pelo naturalista Adolpho Ducke (1876-1959) após inúmeras viagens à Amazônia (1919 a 1928). Ducke foi chefe da seção de botânica do Jardim Botânico.
– Bingo botânico na Região Amazônica
Atividade lúdica, conduzida por educadores do Serviço de Educação Ambiental, a fim de aprimorar o conhecimento sobre a Amazônia e sensibilizar para a importância da conservação da biodiversidade, aproveitando o rico acervo de espécies vegetais do bioma no arboreto.
Para participar, é necessário agendamento prévio pelo email educativo@jbrj.gov.br
– Amazoniamente – O jogo do Bioma Amazônia
Atividade educativa e interativa com o público, por intermédio de jogo de cartas, em que cada uma delas representa uma espécie da fauna ou da flora, abordando características, interações ecológicas e risco de extinção. A atividade será conduzida por educadores e educandos do Centro de Responsabilidade Socioambiental.
– Roda de conversa sobre a biodiversidade de plantas da maior floresta tropical úmida do planeta
A Amazônia abriga o maior bioma de floresta tropical úmida do mundo e desempenha serviços ecossistêmicos importantes, como a regulação do clima global. Se por um lado muito já se conhece sobre os processos ecológicos e biogeoquímicos em larga escala na Amazônia, pouco ainda conhecemos sobre a biodiversidade de plantas, os principais atores do teatro evolutivo desta majestosa floresta. O pesquisador Domingos Cardoso vai abordar os avanços no conhecimento sobre a catalogação da flora amazônica. Quantas espécies diferentes de árvores existem em toda a Amazônia? Quantos exemplares? Podemos contar em bilhões as árvores na Amazônia?
– Exposição de ilustrações botânicas
A Escola Nacional de Botânica Tropical do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (ENBT) promove uma exposição de ilustrações botânicas produzidas por alunos e ex-alunos que atuam como artistas botânicos em diversas áreas. A mostra, que reúne 35 obras nas técnicas de aquarela, nanquim e grafite, também apresenta trabalhos dos professores Paulo Ormindo e Malena Barretto da ENBT, que têm especialização em Ilustração Botânica pelo Royal Botanic Gardens of Kew, na Inglaterra. A ilustração científica tem como objetivo fazer uma representação gráfica de uma espécie com desenhos, gravuras e pinturas, usando técnicas de grafite, nanquim e aquarela.
– Trilha guiada da Amazônia
O curador da coleção viva do JBRJ, pesquisador Marcus Nadruz, levará os visitantes para conhecer 21 espécies de plantas originárias do bioma amazônico cultivadas no arboreto do Jardim Botânico. Não é necessário agendamento prévio.
– Em busca da árvore perdida – visita educativa às exposições do museu
A experiência destaca as atividades de pesquisa realizadas pelos cientistas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que vão da floresta ao laboratório, para conhecer, monitorar e conservar a flora brasileira. Os visitantes serão convidados a desvendar os enigmas e pistas para descobrirem a grande árvore que existe dentro do Museu: a sumaúma.
– Plantando histórias: Sumaúma
A atividade propõe que os participantes possam, por meio da literatura e arte, construir conhecimento e memória afetiva sobre as plantas. O público será convidado a participar de um teatro de sombras. A história é inspirada em um canto do povo Ashaninka em referência à árvore Sumaúma.
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