O setor varejista do Rio de Janeiro está se preparando para um aumento de 2,5% nas vendas para o Dia das Crianças, de acordo com pesquisa realizada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio). A pesquisa, que entrevistou 250 lojistas dos segmentos de brinquedos, roupas, calçados, eletrônicos e artigos esportivos, indica que a data continua a ser uma das mais importantes para o comércio no segundo semestre.
Cerca de 70% dos lojistas estão otimistas em relação ao aumento das vendas, prevendo crescimento em torno de 2,5%. O levantamento foi feito em todas as principais regiões da cidade: Centro (25%), Zona Oeste (23%), Zona Sul (25%) e Zona Norte (27%). Brinquedos lideram a lista dos produtos mais procurados, com 40% das preferências, seguidos por roupas (23%), calçados (10%), mochilas e acessórios (8%), jogos eletrônicos (7%), artigos esportivos (6%), celulares e tablets (4%) e livros (2%).
Os lojistas estimam que o ticket médio deverá variar entre R$ 130 e R$ 150, com a maioria dos consumidores optando por parcelar suas compras no cartão de crédito (60% a 70%). O pagamento por débito, cartão de loja, Pix e dinheiro também apareceram como opções significativas para os clientes.
A pesquisa também revelou que, na maioria das vezes, as crianças influenciam diretamente na escolha dos presentes, com 64,5% delas opinando sobre o que querem ganhar. Os pais são os maiores compradores, representando 74,5% das aquisições, seguidos pelos avós (18,2%) e pelos tios e padrinhos (7,3%).
Apesar das expectativas positivas, o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, ressalta que o cenário para o comércio no Rio de Janeiro é mais cauteloso em comparação a outras regiões do país. “As vendas no Rio de Janeiro têm se mostrado abaixo de outras praças. Por isso, o comerciante está confiante, mas ao mesmo tempo atento para ajustar custos e estoque de acordo com a demanda”, afirmou.
Além disso, Gonçalves apontou alguns desafios que podem impactar o consumo até o final do ano, como o desvio de gastos para apostas esportivas (“bets”) e a alta dos juros, que pode afetar o poder de compra com o décimo terceiro salário. Mesmo com datas importantes como a Black Friday e o Natal pela frente, o comércio carioca enfrenta incertezas e dificuldades adicionais para atingir suas metas de vendas.
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