Norte Fluminense

Macaé alerta sobre a febre Oropouche

A Secretaria Municipal de Saúde de Macaé, no Norte Fluminense, divulgou orientações à população macaense sobre o Oropouche. A doença é causada por um arbovírus (vírus transmitido pelo inseto Culicoides paraensis), conhecido como maruim ou mosquito pólvora.

O quadro clínico se inicia com febre repentina acompanhada de dor de cabeça intensa, dor muscular e dor articular. Também podem estar presentes: tontura, náuseas, vômitos, dor nos olhos, manchas avermelhadas no corpo. Os sintomas podem ser confundidos com outras doenças febris, especialmente dengue, chikungunya e zika. Os sintomas duram de dois a sete dias.

Nas gestantes, o Oropouche se associa a riscos aumentados de perda gestacional, parto prematuro e anomalias congênitas.

Oropouche é transmitida por mosquito

A prevenção é evitar a picada do mosquito com o uso de roupas compridas, que cubram as pernas, os braços ou partes do corpo onde os insetos possam picar. A orientação é evitar a exposição aos maruins, que têm atividade durante o dia. Os momentos de maior atividade são nas primeiras horas da manhã e no final tarde, a partir das 16h.

O uso de mosquiteiros feitos de malha fina com gramatura inferior a 1,5mm, que não permita a passagem do mosquito, como o filó ou o voal branco. Além disso, ainda não há, até o momento, comprovação da eficácia do uso de repelentes contra o maruim. Apesar disso, a utilização é recomendada, principalmente para proteção contra outros mosquitos, como, por exemplo, Culex spp (pernilongo) e Aedes aegypti. Também podem ser usados óleos vegetais corporais, que dificultam a picada do mosquito.

O maruim é encontrado frequentemente na área externa do domicílio, quintais e varandas, vivendo próximo a plantas como bananeiras e gramíneas. Por esse motivo, é fundamental a realização da limpeza de quintais que tenham acúmulo de folhas, cascas de frutas, ou matéria orgânica, sempre que possível.

Orientações específicas para gestantes

As gestantes devem evitar, se possível, a limpeza dos quintais ou de quaisquer outras atividades que apresentem risco de exposição ao vetor. Outra recomendação é proteger com telas de malha fina nas portas e janelas das residências. Até o momento, não há comprovação sobre a efetividade de inseticidas para controle do maruim, de modo que a medida mais efetiva é a limpeza do ambiente, mantendo o solo livre do acúmulo de material orgânico, principalmente folhas e frutos de plantações; há demonstração da presença do vírus em urina e sêmen, mas ainda não está esclarecido o potencial de transmissão do vírus por esses meios, estando, portanto, recomendado o uso de preservativos.

Ao apresentarem sintomas, os pacientes devem se dirigir a qualquer Unidade de Saúde da Família, Unidade Básica de Saúde ou nos serviços de Urgência e Emergência.


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