Miniflorestas promovem biodiversidade e produção de gás carbônico. (Foto: Moisés Bruno)
A Prefeitura de Macaé, no Norte Fluminense, lançou na última terça-feira (12) o projeto de Miniflorestas Urbanas. A iniciativa acontece através de parceria com o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A empresa do ramo de petróleo, Expro do Brasil, também colaborará com o fornecimento de mão de obra.
O engenheiro florestal da Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade, Oduvaldo Filho, explicou como funcionará o projeto piloto, além de citar os principais benefícios. De acordo com ele, a ação vai proporcionar mais gás carbônico, o que contribui para o clima, paisagismo ecológico, conexão com a natureza e conservação do solo.
“A primeira Minifloresta surgiu na cidade de São Paulo, em 2019. Foi o bosque das Maritacas, por meio de uma parceria privada. O nosso projeto piloto será desenvolvido em uma área de 350 m2 e vamos realizar o plantio de ingá, aldrago, tapirira, carrapeta, aroeira, saboneteira, babosa branca, açoita cavalo, babosa branca, crindiúva, camboatá, pau-formiga, mirindiba, jerivá, pau ferro, sibipiruna, eritrina, quaresmeira, aroeira salsa, grumixama e pau d´alho”, explicou.
A secretária de Ambiente e Sustentabilidade, Isaura Sales, ressaltou a importância da parceria. “Além desse projeto de Miniflorestas Urbanas, temos também o de recuperação da restinga”, disse.
Já o professor do Nupem/UFRJ Macaé, Francisco Esteves, destacou a crise climática e as consequências do aquecimento atmosférico.
“Isso é muito preocupante, pois espécies de animais e também de plantas estão em extinção. Uma ideia para resolver essa questão é simplesmente plantar, para que haja mais produção de CO2 e isso é possível por meio de parcerias. É uma Minifloresta, porém gigante em sua abrangência. Teremos, assim, uma Macaé com mais sustentabilidade”, ressaltou.
De acordo com a diretora do Nupem/UFRJ Macaé, Cíntia Monteiro de Barros, a implantação do projeto contribui na qualidade de vida das pessoas.
“O projeto aproveita pequenos espaços e contribui com a biodiversidade e a produção de gás carbônico, diminuindo dessa forma os impactos ambientais”, declarou.
A execução do projeto começará pelo preparo do solo, seguido do plantio e manutenção. Na segunda etapa da Minifloresta, está previsto o plantio de pau Brasil, jacarandá da Bahia, cedro rosa, jussara, jatobá, vinhático, ipê amarelo, ipê roxo, ipê branco, guanandi, ormosia, guapuruvu, embaúba, jequitibá rosa.
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