Balões podem entrar em contato com materiais inflamáveis. (Foto: Leonardo Fonseca)
Soltar balões pode parecer inofensivo, mas além de ser crime, oferece riscos à população. A prática pode causar incêndios e explosões, além de poluir o meio ambiente devido à emissão de carbono. Em uma cidade com aeroporto, o perigo é ainda maior. Além de causar incêndios, os balões podem colidir com aeronaves em pleno voo. Isso compromete a segurança dos passageiros e da tripulação.
Por isso, a equipe de segurança do Aeroporto de Maricá, no Leste Fluminense, alerta para os riscos e pede ajuda da população para denunciar qualquer suspeita. Soltar balões é crime. Segundo o Artigo 261 do Código Penal, quem realiza essa prática pode pegar de 2 a 5 anos de detenção.
“Nós temos materiais altamente inflamáveis aqui no Aeroporto de Maricá, como 100 mil litros de combustível em nosso parque de abastecimento”, explica o coordenador do sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO) da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), Frederico Ferreira.
Ele explica ainda que, mesmo que o balão seja solto em municípios vizinhos, o objeto pode chegar em Maricá por meio do vento e cair na cidade.
Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a estimativa é que cerca de 100 mil balões são soltos anualmente no Brasil. O impacto causado pelo objeto, caso ocorra um choque, é enorme.
De acordo com o Cenipa, se um balão com um peso de 50 Kg colidir com um avião a 400 ou 450 Km/h, o impacto será de cerca de 100 toneladas.
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