Prefeitura de Maricá dá pontapé inicial para alfabetização de 2,7 mil jovens e adultos

A Prefeitura de Maricá, no Leste Fluminense, iniciou, nesta semana, um projeto de alfabetização de quase 3 mil jovens e adultos. A iniciativa, que vai oferecer oportunidade para 2.700 pessoas aprenderem a ler e escrever, é inspirada em um programa cubano de combate ao analfabetismo.

De acordo com o município, o projeto, chamado de “Sim, eu posso”, tem o objetivo de resgatar as capacidades de compreensão do mundo por meio da leitura, da escrita e, inclusive, do papel enquanto cidadão na sociedade.

O município detalhou as fases do projeto de alfabetização. Nesta primeira etapa, 35 profissionais passarão por treinamento de três dias para conhecerem o processo de articulação, preparação e organização da iniciativa. Ao todo, serão 180 instrutores capacitados para alfabetizar em sala de aula. A formação terá duração de um ano e atenderá pessoas a partir de 15 anos, sem limite máximo de idade.

O projeto é uma parceria entre o Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM) e a Secretaria de Economia Solidária, apoiada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O projeto foi iniciado com treinamento e capacitação das equipes.

Além da alfabetização

Diretor-presidente do ICTCM, Celso Pansera destacou o potencial do projeto. “Esse projeto vai além de alfabetizar pessoas e tem uma experiência exitosa em diversos lugares do mundo, especialmente em Cuba. Temos expectativa de que o trabalho de base bem feito nos ajudará em outros níveis para melhorar a qualidade do ensino superior, da pós-graduação, do ensino técnico”, afirmou.

Coordenadora do projeto, Maria Gomes explica que a jornada do “Sim, eu posso” já acontece há muitos anos em outras localidades, mas ainda existem muitas pessoas analfabetas. Para ela, o conhecimento liberta e muda completamente a vida dos alunos alfabetizados.

“A importância do projeto é alfabetizar de fato, é aprender a ler e escrever. Esse é o desafio da jornada. O programa promove ao outro o direito a ler e escrever e ter uma perspectiva de mudança de ver o mundo”, destacou Maria.  

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