Maricá Rotativo: 25% dos usuários aderem ao vaga verde

A “Vaga Verde” está disponível para usuários do Maricá Rotativo, desenvolvido na cidade do Leste Fluminense. A iniciativa arrecadou, voluntariamente, renda suficiente para prevenir que duas toneladas de CO2 fossem dispersas na atmosfera. Esse é um dos investimentos em preservação potencializados pelos 25% de motoristas que usam a ferramenta e aderiram ao projeto.

O Vaga Verde foi lançado no fim de maio. É uma parceria entre dois projetos da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), o Maricá Rotativo e o Mumbuca Verde. A união torna possível que o usuário do Rotativo faça colaboração financeira através do aplicativo do serviço. O que é arrecadado é direcionado para os projetos de conservação, reduzindo o impacto causado pelo seu estacionamento.

Vaga Verde atua na preservação ambiental

Desde que foi lançado, o Vaga Verde conseguiu a adesão de um em cada quatro motoristas da cidade que usam o Maricá Rotativo. Os condutores podem colaborar com qualquer valor para a preservação ambiental.

“Isso demonstra a preocupação e o compromisso do cidadão maricaense com a preservação do meio ambiente”, diz o superintendente do Mumbuca Verde na Codemar, Davi Cohen.

Diversos benefícios ambientais obtidos pelo Vaga Verde

Com a colaboração dos motoristas, o Vaga Verde está contribuindo com as metas estabelecidas na COP15, em Montreal, pela Convenção das Nações Unidas.

Na prática, em Maricá, foi possível, além de garantir que 2 toneladas de CO2 não fossem emitidas para a atmosfera, ajudar na preservação de 1.749 espécies de fauna e 546 de flora. A ação evitou o corte de quase um metro cúbico de madeira e a manutenção do ciclo da água de 86 litros.

Vaga Verde contribui para a preservação da Mata Atlântica

Enquanto o Maricá Rotativo administra as vagas de estacionamento em ruas do Centro, Barra e Itaipuaçu, o Mumbuca Verde é responsável por gerar Unidades de Crédito de Sustentabilidade (UCS) para mitigação de impactos ambientais. Esses créditos são oriundos de 534 hectares de Mata Atlântica conservada em propriedades da Codemar em Maricá e são oferecidos no mercado a empresas e pessoas que querem compensar o impacto de suas atividades.

Todo o processo é certificado pela empresa BMV Global, parceira da Codemar, e registrado em blockchain.

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