A Escola Municipal Professor Marcos Gil, localizada na cidade de Mesquita, na Baixada Fluminense, teve uma noite diferente na última quinta-feira. Especialmente para os pais e responsáveis que participaram da ação social do projeto Escola de Pais.
Promovido pela própria unidade e focado na interação entre esse público e os profissionais do espaço, o programa de ação social teve desta vez o tema “Saúde Mental Pós-pandemia”, com uma palestra ministrada por Claudia Nunes, professora de Língua Portuguesa e Literatura do Estado do Rio de Janeiro.
“Essa é uma unidade de Educação Especial. Para todos, o período de pandemia foi impactante e cada um encarou de um jeito. Eu mesma fiquei dois anos sem ir à escola, tive de começar a gravar vídeos para meus alunos. Fomos obrigados a transformar nossas relações, inclusive a que mantemos com nós mesmos. Mas pequenas atitudes podem fazer uma enorme diferença na nossa qualidade de vida, desde que se tornem hábitos constantes na nossa rotina”, defendeu a professora.
Durante o bate-papo com os pais e responsáveis de alunos da Escola Municipal Professor Marcos Gil, Claudia propôs algumas atividades para exemplificar alguns pontos destacados no tema. Caso, por exemplo, de alguns momentos de dança ao som de músicas de estilos variados.
Entre as informações trocadas, durante a ação social a professora destacou algumas ligadas à importância de uma alimentação saudável e da prática de exercícios. Entre diversos benefícios proporcionados por esses comportamentos, está, por exemplo, a melhora da qualidade do sono.
“Fiquei surpresa com tudo que vivi. Tanto os responsáveis pelos alunos quanto os professores precisam de muita atenção nessa virada de mesa pós-pandemia. Precisamos recuperar nossa endorfina para vivermos dias melhores e, assim, ajudar nossos alunos. Principalmente aqueles com outras deficiências”, contou Claudia, que foi convidada para a iniciativa pela orientadora educacional Andrea Maria da Silva, que atua na unidade.
A ação social tratou também de um problema de saúde mental que já é anterior à pandemia, mas que certamente foi acentuado pelo cenário de distanciamento social, que é a nomofobia. Trata-se da ansiedade que, algumas vezes, chega a ser acompanhada de sintomas físicos, pelo medo de ficar incomunicável em situações em que não é possível acessar o telefone celular, seja por tê-lo esquecido, por tê-lo perdido ou até mesmo por estar impossibilitado de recarregá-lo.
Referência em Educação Especial no município, a escola recebe estudantes a partir dos seis anos de idade, em classes que equivalem aos anos iniciais do Ensino Fundamental. A unidade atende cerca de 150 alunos e tem professores, mediadores, intérpretes de Libras e guia para cegos capacitados para atender as necessidades dos matriculados na unidade.
“Antes de ser matriculado na escola, o aluno passa por uma avaliação da Secretaria Municipal de Educação. Verificamos as necessidades de cada um e os direcionamos à unidade mais apropriada. A instituição funciona em três turnos: manhã, tarde e noite. Quem estuda lá, também tem acesso ao transporte escolar para o deslocamento”, detalha a subsecretaria municipal de Educação, Monique Rosa. A unidade fica na Estrada Feliciano Sodré 2315, no Centro.
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