Após dois meses de intenso trabalho criativo, a 3ª edição da residência artística “MANA – Mulheres Artistas de Niterói Apresentam” culminará no lançamento da Live Session e do EP ‘Reencontro’. As produções, que chegam às plataformas digitais nos dias 22 e 23 de janeiro, respectivamente, são fruto do trabalho de 12 artistas fluminenses que exploraram diversas sonoridades, como lo-fi, MPB, afrobeats e dancehall, sempre com uma pegada pop.
O projeto, realizado pela Rebuliço com o apoio do Programa Funarte Retomada 2023 – Música, patrocínio da União Brasileira de Compositores (UBC) e suporte da Secretaria Municipal da Mulher da Prefeitura de Niterói, tem como objetivo promover a presença das mulheres na indústria musical. Nesta edição, participaram seis artistas de Niterói e seis da Cidade do Rio de Janeiro, selecionadas para uma experiência de imersão que incluiu capacitação, composição coletiva, ensaios e gravação.
“A Live Session e o EP ‘Reencontro’ são trabalhos que carregam um pedaço de cada participante, mas, acima de tudo, representam o reencontro delas com sua própria música. Muitas chegaram ao projeto buscando reconexão com sua arte, e esse processo coletivo permitiu que isso acontecesse de maneira transformadora”, explica Flávia Salles, idealizadora do “MANA – Mulheres Artistas de Niterói Apresentam”.
“MANA – Mulheres Artistas de Niterói Apresentam” busca o protagonismo feminino na música
Desde 2020, o MANA promove o protagonismo feminino na cadeia produtiva da música fluminense, já tendo apoiado 36 artistas. A importância desse trabalho é ressaltada por dados que mostram a baixa representatividade feminina no mercado musical. Segundo a União Brasileira de Compositores, as mulheres representam apenas 10% das profissionais da área no Brasil.
Para as participantes, o impacto do projeto vai além da técnica. “Participar do MANA foi determinante para eu aceitar meu lugar como artista. Trabalhar com mulheres incríveis e compartilhar experiências foi transformador”, afirma Helena Peres, cantora e produtora de Niterói. A DJ Bia Marques complementa: “O MANA me fez sair da zona de conforto e perceber que sou capaz de explorar outras áreas no universo musical.”
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