Apesar de não ter registro de caso de febre amarela nos últimos anos, a Secretaria de Saúde de Campos dos Goyatacazes, no Norte Fluminense, alerta a população para os riscos da doença e a importância da vacinação contra o vírus.
No final de abril, o Ministério da Saúde registrou dois casos isolados de febre amarela na região da divisa de São Paulo com Minas Gerais. Na ocasião, o órgão federal emitiu um alerta para intensificação das ações de vigilância e imunização.
A população deve procurar a vacina contra a febre amarela nos postos de imunização do município, incluindo a sede da Secretaria Municipal de Saúde, que atende de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h, e aos finais de semana e feriados das 8h às 17h. A relação completa dos locais está disponível ao final da matéria.
A febre amarela predomina em áreas silvestres, mas eventualmente ela ocorre em áreas periurbanas, onde há transição entre espaços estritamente rurais e áreas urbanas. Ao todo, 3.094 doses do imunizante contra a doença foram aplicadas até abril deste ano. Já em 2023 foram aplicadas 10.981 doses.
O diretor de Vigilância em Saúde e infectologista, Rodrigo Carneiro explica que nos últimos anos estão sendo feitos diagnósticos da doença em alguns pacientes da região Sudeste. “É uma doença potencialmente grave, com uma alta letalidade, e a melhor forma de prevenção por meio da vacinação, que vem sendo adotada pelo Ministério da Saúde para toda a população. Outra forma de prevenção é evitar o contato principalmente com área de mata”, explicou.
Ainda de acordo com o profissional a transmissão da doença ocorre principalmente pela picada de mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes em áreas silvestres. Já na área urbana a transmissão ocorre pelo Aedes aegypti.
Rodrigo Carneiro observa que a maior parte dos pacientes diagnosticados com febre amarela necessita de internação hospitalar e internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“É uma doença de início súbito, febril, com dores no corpo, cefaleia, náusea, vômito e eventos hemorrágicos, que podem desencadear uma grave hepatite”, disse.
O especialista lembra que não existe uma medicação específica contra o vírus. A única forma de tratamento é com suporte clínico e monitoramente da evolução do paciente. “Com isso, se torna muito importante a adesão da população à vacinação para evitar o risco de adquirir a doença e, com isso, ter um quadro clínico grave”, alerta.
Posto com horário ampliado (segunda a sexta-feira)
Salas de vacinação (segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h)
Salas de vacinação (sábado, domingo e feriados, das 8h às 17h)
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