Existem muitas opiniões em relação ao evento ocorrido em 08 de janeiro de 2023 chamado por alguns de atos golpistas ou como alguns outros preferem uma série de vandalismos, invasões e depredações do patrimônio público em Brasília.
Seja a definição mais popular ou narrativa escolhida pela imprensa, a verdade é que os verdadeiros golpes veem sendo urdidos de forma silenciosa e efetivamente são os que fazem mal ao Brasil.
O Ativismos do judiciário obrando contra a tripartição dos poderes, que divide o governo em poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, modelo consagrado no século XVIII corroborada pelo art. 2º da CF brasileira que afirma: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Uma divisão que teria por objetivo limitar o poder absoluto dos monarcas e garantir a liberdade dos cidadãos. Porém a atual postura do Judiciário tem se aproximado mais do poder dos monarcas do que do Ideal republicano tão caro a Montesquieu, Aristóteles dentre outros que já haviam abordado a importância da divisão de funções estatais.
Outros golpes em andamento e tão nefasto quanto os outros é a chegado ao poder de organização criminosas e da opressão das comunidades por traficantes com suas barricadas, internet, venda de GAS, fraude no INSS, farra nas despesas com passagens aéreas, gastos com publicidade e não vemos ministros dos tribunais lutando contra isso, tanto quanto lutam por regular as redes sociais, prender uns, derrubar as redes de outros.
O que mais impressiona é a maldade com a qual eles defendem suas opiniões, “…ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar”, “nós vencemos o bolsonarismo”. Parece que deleitam ao ouvir o sim de suas próprias vozes.
Mas, esperemos com paciência, pois hoje estão encastelados em torres por eles mesmos erguida e dela ocupam o ponto mais alto, onde não é permitido falha. E de lá, as consequências do tombo são infinitamente maiores.

Professor Hélvio Costa é jurista e professor universitário
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