Após longos três anos, o Rio de Janeiro se prepara com otimismo para a primeira alta temporada na capital fluminense, após a pandemia da Covid-19, entre 2023 e 2024. Tanto o comércio quanto o setor hoteleiro têm previsões consideradas animadoras.
Prova disso é que o Rio espera atingir a marca de 1 milhão de turistas internacionais. De janeiro a outubro, foram 948.563 milhões de chegadas no território fluminense. Somente no mês de outubro, foram 92.918 visitantes, superando o mesmo período em 2019 (90.370). É a primeira vez no ano que o estado supera o período pré-pandemia na comparação mês a mês, segundo o governo fluminense.
“É fundamental que o Rio de Janeiro siga sua vocação de anfitrião brasileiro para os turistas internacionais, sendo o destino prioritário do viajante. Além do trabalho desenvolvido na capital, ampliamos as atrações e pontos de interesse para visitação no interior, levando emprego e renda para todas as regiões fluminenses. O turismo é imprescindível para nossa recuperação econômica e segue sendo um dos principais pilares do desenvolvimento do estado”, avaliou o governador Cláudio Castro.
Segundo a Secretaria de Estado de Turismo, a expectativa é que o Rio feche o ano superando o número total de visitantes de 2019 – o último ano pré-pandemia da covid-19 – quando chegou a 1.252.267 turistas.
Para bater essa marca, o estado busca atuar para atrair pelo menos 303.704 estrangeiros até o fim do mês, quando são aguardados milhares de visitantes para a celebração na Praia de Copacabana.
Na parte da hotelaria, Alfredo Lopes, presidente da HotéisRio, entidade que reúne o segmento, avaliou que o próximo réveillon promete uma virada com hotéis cheios na capital do estado. De acordo com ele, a primeira prévia da entidade sobre a ocupação hoteleira revelou que mais da metade da oferta de quartos do Rio de Janeiro já está reservada para o período de 30 de dezembro a 1º de janeiro, chegando a 54,74% das vagas já ocupadas.
“As expectativas são as melhores possíveis, pois 2023 tem registrado ótimo desempenho, com médias mensais superiores às médias de 2022, o que demonstra uma tendência de alta. No último réveillon a média de ocupação ficou em 98% e acreditamos que devemos ficar bem perto da lotação máxima, até porque é comum acontecerem vendas de última hora”, avaliou ele.
Lopes diz ainda que aproximadamente 10% dos hotéis cariocas oferecem vagas temporárias nesse período, sendo que a maior demanda é por profissionais de cozinha e restaurante: cumim, steward e garçom. Há ainda vagas também para camareiras e profissionais de recepção e também oportunidades para pessoas portadoras de deficiências (PCDs).
Entre esses hotéis, há possibilidade de que as contratações possam ser estendidas além do período de festas de final de ano – Natal e Réveillon – de forma a cobrir o período de alta temporada, de acordo com o presidente da HoteisRio.
Sobre o público que deve estar na cidade para as festas de fim de ano, a maioria deverá ser de turistas nacionais. “Mas esse ano temos boas expectativas de incremento do público estrangeiro em função da retomada dos voos internacionais”, completou ele.
O comércio do Rio também tem números considerados otimistas para o fim do ano, sobretudo no natal. Uma pesquisa feita pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio) apontou que há uma previsão de aumento de 6% nas vendas para o natal.
Para 59% dos lojistas entrevistados, o preço médio dos presentes por pessoa deverá ser de R$ 200,00 e os clientes deverão utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento, seguido pelo cartão de débito, Pix e dinheiro para pagamentos à vista. Para aumentar as vendas, 60% dos entrevistados disseram que pretendem abrir as lojas nos domingos de dezembro e estender o horário de atendimento.
O presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, disse que o momento econômico, com a inflação controlada, ajuda ao comércio. “Por exemplo, a queda da taxa de desemprego que, no primeiro trimestre, estava em 8,8%, caiu para 7,7%, com cerca de 100 milhões de pessoas ocupadas, número que tende a crescer”, disse ele.
Ele avalia que, sem a pandemia e com os mercados equilibrados, a inflação ao consumidor segue trajetória declinante. Gonçalves avaliou que no acumulado até outubro, a inflação atingiu 3,75% enquanto no mesmo período do ano passado, ficou mais elevada (4,70%).
“Como os indicadores estão melhores em 2023 e as chances de a economia brasileira repetir a taxa de crescimento de 2022 ainda são boas, o comércio se beneficia”, completou.
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