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Parque Rita Lee é inaugurado na Barra da Tijuca

O Parque Rita Lee tem área de 136 mil m² e mais de 1.100 árvores e 70 mil arbustos. Espaço foi inaugurado no último domingo

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13 de maio de 2024
Sara Oliveira
Parque Rita Lee é inaugurado na Barra da Tijuca
Parque Rita Lee é inaugurado na Barra da Tijuca (Divulgação / Prefeitura do Rio)

O Parque Rita Lee, localizado em uma parte do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, é o novo espaço de lazer e práticas esportivas para os moradores da região. A inauguração aconteceu no último domingo (12).

A área total é de 136 mil m² e oferece aos cariocas praça molhada, skate park, muro de escalada com 120 m², quadras poliesportivas, área com brinquedos para crianças, bosque com 200 árvores, entre outas novidades.

O novo parque fica numa rota que conecta todas as principais áreas do Parque Olímpico, como as arenas, os terraços e o “Live Site”, uma esplanada destinada a eventos em frente à Lagoa de Jacarepaguá, na Zona Oeste. 

Além disso, o novo parque conta com 1.100 árvores e 70 mil arbustos, muro de basquete, academia da terceira idade (ATI), parquinho infantil, mobiliários, banheiros públicos, pergolados e pisos coloridos e bicicletário. 

Praça Molhada divertirá crianças no Parque Rita Lee

Um dos destaques do Parque Rita Lee é a praça molhada. Com 2.600 m², o espaço promete fazer a diversão de crianças, com 47 estruturas metálicas, que simulam árvores, de ondem saem 190 esguichos de água tratada. Depois de refrescar as pessoas, a água passará por um processo de filtragem, antes de voltar ao sistema – um atributo sustentável e eficiente. Deques, com uma área total de 2.600 m², margeiam a Lagoa de Jacarepaguá e podem ser acessados pelo público, com segurança e conforto. 

Com um investimento de R$ 36 milhões, este é o primeiro dos cinco novos parques que estão sendo construídos pela Prefeitura do Rio: Parque Realengo Susana Naspolini, Pavuna, Oeste e Piedade, que também serão novas opções de lazer da cidade. Parte do legado olímpico, o Parque Rita Lee homenageia a artista brasileira, ícone do rock, falecida em maio de 2023, aos 75 anos.

O espaço tem fortes conexões com grandes eventos nos últimos anos da cidade: é por onde passaram atletas e torcedores dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos de 2016, e que, depois de dois anos, passou a receber a Cidade do Rock, no festival Rock In Rio.

Eficiência simples e econômica

Desde o início do projeto para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, a Prefeitura do Rio teve como objetivo garantir a eficiência de forma simples e econômica, para deixar um legado na infraestrutura, serviços, transporte e educação para a cidade. 

Foi adotada a chamada arquitetura nômade no projeto olímpico, uma escolha arquitetônica que gerou impactos positivos ao reutilizar as edificações, garantindo que as estruturas fossem verdadeiramente aproveitadas pela população, além de criar milhares de empregos diretos e indiretos.

O plano de reaproveitamento das estruturas provisórias, paralisado em 2017 pela gestão anterior, foi retomado novamente em 2021 pela atual administração. A Arena do Futuro, instalação desportiva usada para o handebol nas Olimpíadas e Goalball nos Jogos Paraolímpicos de 2016, teve a sua estrutura reaproveitada para a construção de ginásios educacionais tecnológicos em Bangu, Santa Cruz, Campo Grande e Rio das Pedras. A Arena 3, palco das disputas de taekwondo e esgrima na Olimpíada e de judô na Paralimpíada, foi transformada no Ginásio Educacional Olímpico Isabel Salgado.

A estrutura metálica do Centro Internacional de Transmissão (International Broadcasting Center – IBC), local utilizado pela imprensa para transmissão dos Jogos, foi aproveitada no Terminal Intermodal Gentiliza. A piscina em que o americano Michael Phelps conquistou seis medalhas de ouro será montada no Parque Oeste para os frequentadores, em Inhoaíba.


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