Equipes da Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis, na Região Serrana, foram a campo para demarcar pontos de localização dos apitadores, que entram em ação em caso de necessidade do acionamento do Sistema de Alerta e Alarme Alternativo para Escorregamentos na comunidade do Alemão, segunda localidade contemplada com o sistema, que já é implantado na região do Floresta.
“Nas fortes chuvas que assolaram o município em 2022, esse sistema salvou vidas no Floresta, uma área onde não perdemos nenhuma vida graças a eficácia do sistema alternativo por apitos. Para o verão 2024, estamos ampliando esse sistema para mais uma comunidade, trabalhando a conscientização para preservar vidas”, disse o Prefeito Rubens Bomtempo.
Durante a ação foi realizado o teste sonoro dos apitos e a demarcação dos pontos de posicionamento dos moradores, que sendo integrantes do Núcleo Comunitário de Defesa Civil, serão previamente capacitados como apitadores, para mobilizar a população de áreas de risco em situação de emergência.
O secretário de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis, tenente-coronel Gil Kempers, comentou que o Sistema de Alerta e Alarme Alternativo por apitos reforça os protocolos de segurança na localidade e amplia os mecanismos de alerta de forma antecipada à chegada de chuva forte.
“Esse projeto empodera a população para agir no momento que acionarmos os alertas. O sistema prevê que a comunidade, previamente treinada, possa se antecipar e agir de forma a garantir a segurança da população local”, reforçou ele, que destacou que este é um trabalho desenvolvido com inspiração em mecanismo similar ao Sistema de Alerta Temprana adotado para situações de emergência em Cuba.
Ação em Petrópolis busca mobilização antecipada
A iniciativa busca a mobilização antecipada das comunidades com risco em caso de chuvas intensas com ênfase no protagonismo e na participação comunitária em parceria com a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil.
Durante o processo de implementação também são realizadas capacitações sobre percepção de risco geológico e estrutural, noções básicas de meteorologia, construção dos mapas de rotas de fuga através do mapeamento participativo e a sinalização das rotas de fuga.
“Estamos no momento de estruturação do sistema, posteriormente vamos treinar os representantes do Nudec (Núcleo Comunitário de Defesa Civil) e concluir o trabalho com um simulado envolvendo toda a comunidade. Com isso, buscamos fortalecer as ações de preparação nas comunidades antes do verão”, destacou o tenente-coronel Marcelo Abreu, diretor técnico operacional da Defesa Civil de Petrópolis.
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