O prefeito de Quissamã, Marcelo Batista, participou na última sexta-feira (31) da audiência pública sobre a concessão e implantação da Ferrovia Vitória-Rio (EF-118). O evento foi realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), na capital fluminense, e contou com a presença de prefeitos da região, dos vereadores André de Paulo e Ítalo Pacheco, além da ex-prefeita Fátima Pacheco.
A audiência foi organizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e encerrou uma série de encontros realizados ao longo da semana em Brasília e Vitória (ES). O projeto da Ferrovia EF-118 é considerado estratégico para a infraestrutura logística do país, ao conectar o Porto do Açu, em São João da Barra, ao Porto Central, no Espírito Santo, e integrá-los à malha ferroviária nacional.
Prefeito de Quissamã destaca importância da ferrovia para o município
Durante o encontro, Marcelo Batista destacou a importância da participação de Quissamã nas discussões sobre o desenvolvimento regional e os potenciais benefícios da ferrovia para o município. “A participação de Quissamã nesta audiência pública é um passo importante para garantir que nossa cidade seja beneficiada por essa ferrovia, que terá um papel fundamental na conexão de diversos portos. A ferrovia EF-118 trará mais desenvolvimento, geração de empregos e um fortalecimento do abastecimento de insumos no Estado do Rio de Janeiro. Estamos confiantes de que, trabalhando em conjunto com a região, teremos avanços significativos em diversas áreas da nossa economia”, afirmou.
De acordo com estudos da Firjan, a implantação da ferrovia pode gerar 68 mil empregos diretos e indiretos, além de impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) em R$2,5 bilhões e proporcionar uma arrecadação de R$457 milhões em impostos estaduais e federais. O projeto também deve reduzir a dependência do transporte rodoviário, promovendo melhorias logísticas e ambientais que contribuirão para o desenvolvimento sustentável da região.
A ferrovia EF-118 segue em fase de planejamento, e novas audiências devem ser realizadas para ampliar o debate sobre sua execução e impactos econômicos para os municípios envolvidos.
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